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Tipo do documento: Dissertação
Título: Escrevivências de professoras negras: caminhos insurgentes para as questões étnico-raciais na escola
Autor: Queiroz, Gleice Melo Silva 
Primeiro orientador: Miranda, Eduardo Oliveira
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo compreender como as Escrevivências de corpo-território de professoras negras podem evidenciar proposições decoloniais para uma pedagogia antirracista, através do encontro partindo de mim, do meu corpo, em socialização com as professoras, Aline Barbosa, Fabiana Batista, Jamile Dias, Nilldinha Odara e Sara Silva, da rede municipal de Feira de Santana - Bahia. A partir da metodologia da pesquisa empírica, voltada à análise qualitativa, foi utilizado o dispositivo das Escrevivências como aporte teórico-metodológico, que traz uma contra-narrativa afrofeminina diante dos atravessamentos sobre ser mulher, negra e professora e, sobretudo, compartilha experiências de atuações com as temáticas raciais na escola. Com as reflexões e provocações contra-hegemônicas dos estudos de Conceição Evaristo (2005) acerca das Escrevivências; Eduardo Miranda (2014) sobre o Corpo-território; Maldonado-Torres (2020) e Catherine Walsh (2014) no tocante à Decolonialidade e uma discussão que abrange o Feminismo Negro, com as teóricas Lélia González (1988), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2017), também um destaque para a Pedagogia Antirracista, tais como tratam Nilma Gomes (2005) e Petronilha Silva (2005), a dissertação dá enfoque as professoras negras, como as sujeitas da pesquisa, visibilizando essas vozes, vivências e escritas que se forjam por meio das resistências e insurgências. Nesse sentido, se deu os encontros que denominei Roda para Escre(vi)ver, as criações de artefatos desenhísticos e fotográficos e as escritas de si/de nós que partem do Corpo-território Escrevivente, uma categoria de análise desenvolvida nesta pesquisa. Essas contribuições potencializadas no coletivo entre mulheres negras professoras, refletem ainda a ancoragem com o campo da Sociopoética, no momento vivido da contra-análise, cunhado por Jacques Gauthier (2012). Diante dessas construções coletivas, ressalto o transgredir de professoras negras, como protagonistas da sua/nossa história, que apresenta as escrevivências como roda motriz de potência pedagógica para (re)educar as relações étnico-raciais, despontando caminhos de efetivação das leis raciais educacionais.
Abstract: This dissertation aims to understand how the body-territory Writings of black teachers can highlight decolonial propositions for an anti-racist pedagogy, through the encounter starting from me, from my body, in socialization with the teachers, Aline Barbosa, Fabiana Batista, Jamile Dias, Nilldinha Odara and Sara Silva, from the municipal network of Feira de Santana - Bahia. Based on the methodology of empirical research, focused on qualitative analysis, the device of Writings was used as a theoretical-methodological contribution, which brings an Afro-feminine counter-narrative to the challenges of being a woman, black and a teacher and, above all, shares experiences of actions with racial themes at school. With the counter-hegemonic reflections and provocations of the studies by Conceição Evaristo (2005) about E Escritovências; Eduardo Miranda (2014) on the Body-territory; Maldonado-Torres (2020) and Catherine Walsh (2014) regarding Decoloniality and a discussion that covers Black Feminism, with theorists Lélia González (1988), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2017), also a highlight for Anti-Racist Pedagogy, as discussed by Nilma Gomes (2005) and Petronilha Silva (2005), the dissertation focuses on black teachers, as the subjects of the research, making visible these voices, experiences and writings that are forged through resistance and insurgency. In this sense, the meetings that I called Roda para Cre(vi)ver took place, the creations of drawing and photographic artifacts and the writings of self/us that depart from the Writing Body-territory, an analysis category developed in this research. These contributions enhanced in the collective among black women teachers, also reflect the anchoring with the field of Sociopoetics, in the lived moment of counter-analysis, coined by Jacques Gauthier (2012). In view of these collective constructions, I highlight the transgression of black teachers, as protagonists of their/our history, which presents writing as a driving wheel of pedagogical power to (re)educate ethnic-racial relations, emerging paths for implementing racial educational laws.
Palavras-chave: Professoras negras
Educação Étnico-racial
Pedagogia Antirracista
Corpo-território Escrevivente
Escrevivências
Corpo-território
Decolonialidade
Black teachers
Writings
Body-territory
Decoloniality
Ethnic-racial Education
Anti-Racist Pedagogy
Writing body-territory
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual de Feira de Santana
Sigla da instituição: UEFS
Departamento: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Programa: Mestrado Acadêmico em Educação
Citação: QUEIROZ, Gleice Melo Silva. Escrevivências de professoras negras: caminhos insurgentes para as questões étnico-raciais na escola. 2023. 203 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) - Departamento de Educação, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1641
Data de defesa: 31-Mar-2023
Aparece nas coleções:Coleção UEFS

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