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???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: O desenho do lugar: uma representação da territorialidade étnica
???metadata.dc.creator???: Santana Filho, Aderbal Pereira 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Pacheco, Lilian Miranda Bastos
???metadata.dc.description.resumo???: Durante as atividades realizadas no cotidiano, produzimos mentalmente percursos e/ou caminhos, repletos de informações. Este processo mental, quando transferido para o papel, denomina-se “mapa mental”, ferramenta indicada, principalmente para a compreensão do vivido e introdução para o estudo da Cartografia Escolar. Nas escolas, o ensino de Cartografia, realizado pelos professores ainda enfrenta inúmeros desafios, visto a complexidade que existe em seu entorno. No entanto, quando o aluno Pataxó Hãhãhãi, do 3º ano, do Ensino Médio, do Colégio Estadual Indígena, desenha o mapa do seu território simbólico e do percurso que ele realiza entre a sua casa e a escola, está ali representado, aspectos simbólicos, identitários e culturais, a partir dos elementos mais significativos para ele. Nesta pesquisa objetivou-se saber, através dos mapas mentais e da entrevista semiestruturada, qual a percepção que o aluno indígena, da referida aldeia possui acerca do seu território étnico e do lugar de vivência, ambas as categorias de análise geográfica. A pesquisa foi realizada em três momentos distintos: primeiro, no intuito de identificar os conhecimentos prévios, foi solicitado aos alunos que produzissem dois mapas mentais, representando o percurso que eles fazem da sua casa até a escola e do território da aldeia; o segundo foi a mediação pedagógica, realizada por este professor/pesquisador, durante cinco encontros, com Sequências Didáticas sobre Cartografia Escolar. No último momento, de pós-mediação foi solicitado, novamente, aos alunos que produzissem os dois mapas mentais, a fim de compará-los, verificando quais alterações ocorreram. O método de abordagem utilizado foi o fenomenológico, alicerçado na vertente da Geografia Humanista, com ênfase na Percepção Geográfica. Para analisar os dados, utilizou-se a Semiótica, na tentativa de compreender o signo e a Fenomenologia, o fenômeno, a partir de uma análise descritiva dos desenhos e da interpretação deles, através das falas dos alunos. Após a análise dos dados pode-se concluir que nos desenhos dos mapas mentais estavam presentes, não só a representação do lugar e do território, mas também o empoderamento quando à linguagem cartográfica, via a utilização dos elementos convencionais cartográficos, bem como do enriquecimento da representação perceptiva, no qual o mundo vivido passa a ter importância salutar para a aprendizagem significativa.
Abstract: During everyday activities, we mentally produce paths and/or routes full of information. This mental process once transfered to a piece of paper is called “mind map”, which is the recommended tool to understand what was lived and to introduce school cartography. At schools, cartography taught by teachers goes through a lot of challenges, due to the complexity existed around it. However, when the 12th grade student Hãhãhãi Pataxó of the Indigenous State School draws a symbolic map of his territory and his pathway between his house and school, are there represented, symbolic aspects, identity and cultural aspects, from the most significant elements to him. This research aimed to learn from the mental maps and semi-structured interviews the perception that indigenous student from the mentioned village has about their ethnic territory and the place of experience, both categories of geographical analysis. The survey was conducted in three different moments: first, in order to identify prior knowlegde, students wererequested to produce two mind maps, depicting the route that they make from their homes to school and of the territory of the village; the second was the pedagogical mediation performed by this teacher/researcher during Five meetings with didactic sequences about school cartography. At the last moment of post-mediation, once again, students were requested to produce the two mind maps, in order to compare them, then checking what changes occurred. The approach methodology used was the phenomenological, grounded in Humanistic Geography, with emphasis on Spatial Perception. To analyze the data, Semiotics was used in an attempt to understand the sign and phenomenology, the phenomenon, from a descriptive analysis of the drawings and their comprehension by the students’ explanations. After analyzing the data it can be concluded that in the drawings of the mind maps were present, not only the representation of the place and territory, but also the cartographic language empowerment, via the use of conventional cartographic elements as well as the perception representation enrichment, in which the lived world becomes of salutary importance for meaningful learning.
Keywords: Geografia Humanista
Humanistic Geography
Territorialidade Indígena
Ensino de Geografia
Mapa mental
Educação indígena
Indigenous territoriality
Geography teaching
Mind map
Indigenous education
???metadata.dc.subject.cnpq???: ARTES PLASTICAS::DESENHO
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Feira de Santana
???metadata.dc.publisher.initials???: UEFS
???metadata.dc.publisher.department???: DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES
???metadata.dc.publisher.program???: Mestrado Acadêmico em Desenho Cultura e Interatividade
Citation: SANTANA FILHO, Aderbal Pereira. O desenho do lugar: uma representação da territorialidade étnica. 2014. 266 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Desenho Cultura e Interatividade) - Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2014.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://localhost:8080/tede/handle/tede/63
Issue Date: 15-Dec-2014
Appears in Collections:Coleção UEFS

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