@MASTERSTHESIS{ 2018:947825324, title = {Cuidado integral nas dimensões organizativas, técnicas e simbólicas da atenção primária à saúde: narrativas da equipe de saúde e usuários}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/841", abstract = "Na perspectiva de compreensão da Atenção Primária à Saúde (APS) como um espaço privilegiado de encontros que propiciam o diálogo, a exposição das subjetividades e da culminância do cuidado integral, além de lócus em que as narrativas sobre a produção do cuidado são representadas, como campo empírico desta investigação, que objetivou compreender como os sujeitos sociais (Equipe de Saúde da Família - EqSF e usuários) concebem o cuidado integral na APS em relação às dimensões organizativa, técnica e simbólica em um cenário da Bahia, Brasil; discutir como é produzido o cuidado integral pela EqSF na APS e analisar como a EqSF e usuários atribuem sentidos e significados ao cuidado integral na APS. É uma pesquisa é de abordagem qualitativa realizada com 23 participantes divididos em dois grupos: grupo UM, com 17 entrevistados da EqSF, que prestam o cuidado; grupo DOIS, representado por seis (06) usuários das Unidades de Saúde da Família (USF) selecionadas. A técnica de coleta de dados utilizada foi a entrevista e observação. A análise de dados se deu pela análise da narrativa, com aproximação à hermenêutica gadameriana. As narrativas retratam, a partir da compreensão da dimensão simbólica e técnica do cuidado integral na APS, diante das experiências dos sujeitos evidenciar sobre as concepções e/ou valores relacionados ao processo saúde-doença e suas repercussões nas relações, constituindo, assim, elementos para conhecimento e discussão das diferentes visões e formas de compreensão obtidas com os de múltiplos olhares. A compreensão do simbólico e do técnico divergem em meio às formas como o cuidado é narrado e como acontece no cotidiano da Estratégia Saúde da Família (ESF). O cuidado integral, mesmo com concepções ampliadas em relação ao modelo biomédico, continua com práticas medicalizantes. O desafio já não está na reorientação das concepções, mas em articular o fazer com as relações e a subjetividade que permeiam as práticas, buscando a centralidade do cuidado no usuário, despertando sua corresponsabilização e autocuidado, por meio da compreensão do processo saúde-doença de forma mais complexa. Enfim, o cuidado ainda é centralizado em práticas biomédicas e fragmentado em relação à prática dos diversos profissionais (agente comunitário de saúde – ACS, enfermeira e médico), com foco na saúde da família. Outrossim, as equipes precisam conectar saberes de diferentes modos no sentido de contemplar as necessidades dos usuários que emergem das suas diferentes facetas e requerem uma intervenção compartilhada com valorização da subjetividade. A partir das análises das narrativas e da identificação por meio da observação da dimensão organizativa que compõe o cotidiano da ESF, percebemos a fragilidade envolvida com relação à organização da APS dentro da rede de atenção, destacando o seu aspecto seletivo. A partir deste modo de organização dos serviços e da sua relação com os diferentes níveis de atenção, a análise propiciou a compreensão do cuidado incipiente, fragmentado e desarticulado na rede.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Profissional em Enfermagem}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }