@MASTERSTHESIS{ 2008:1178251130, title = {A gestão dos recursos financeiros do SUS em um município da Bahia}, year = {2008}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/45", abstract = "O objeto deste estudo é o processo de gestão financeira focado no fluxo dos recursos desde a sua origem até os resultados mais imediatos, as atividades de saúde. O objetivo, aqui, é analisar a gestão municipal dos recursos financeiros do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo de caso único, que teve na análise documental a principal fonte de evidências. Os dados financeiros foram coletados e analisados através de quatro tabelas propostas pelo National Helth Acounts (NHA) e comparados com as fontes documentais. As características dos provedores de serviços e das atividades foram detalhadas amiúde devido à potencialização da metodologia com a elevada desagregação dos dados. O resultado da pesquisa mostrou o perfil das fontes de recursos municipais: o governo federal contribuiu com 82% das receitas, seguido do município (17%) e, com a menor participação, o Estado (1%). Destaca-se a Receita Total de R$ 608,5 per capita; e os gastos per capita das 16 unidades do PSF variaram de R$ 465,4 a R$ 62,3 per capita/unidade/ano. O Gasto Público com Saúde (GPS) per capita foi R$ 261/hab./ano. O porcentual do PIB que correspondeu ao GPS foi 4,4%. A proporção de recursos alocados para os hospitais foi 47% e para as unidades ambulatoriais 44%, revelando um perfil diferenciado de outros municípios já estudados. As atividades realizadas pelas Unidades de Saúde da Família em 2005 foram redominantemente Ações executadas por profissionais de enfermagem (38%); Ações médicas básicas (28%) e Ações básicas em odontologia (19%). Concluiu-se que houve uma baixa capacidade de arrecadação de impostos no ano de 2005 e um co-financiamento irrisório do estado. Sobre a gestão financeira da saúde do sistema municipal percebeu-se: processos de planejamento ocorrendo paralelamente; pouca coincidência dos objetivos da LOA e PMS; e um mascaramento da execução orçamentária. As responsabilidades sanitárias foram parcialmente cumpridas devido ao sub-financiamento das três esferas de governo e ao financiamento do governo federal totalmente vinculado, levando ao município co-financiar o que foi priorizado pela União e, por conseguinte, não sobrou recursos próprios para investir nas prioridades locais.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva}, note = {Saúde coletiva} }