@MASTERSTHESIS{ 2012:474296583, title = {Prevalência de transtornos mentais comuns em trabalhadores da indústria da Bahia}, year = {2012}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1035", abstract = "Os estudos sobre trabalho e suas diferentes relações com as condições sociais e de saúde dos indivíduos tem crescido ao longo do tempo. Muitos destes têm associado as mais diferentes ocupações com a saúde, inclusive com a saúde mental, temática que tem levado os pesquisadores ao redor do mundo, a realizar investigações sobre as influências de determinadas características sociodemográficas, psicológicas e ocupacionais sobre a saúde psíquica. Apesar do crescimento destas pesquisas envolvendo trabalho, ainda é muito pouco o quantitativo de estudos que envolvam a saúde mental e os trabalhadores da indústria, sobretudo envolvendo os grupos ocupacionais segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Assim, diante desta realidade, o presente trabalho buscou descrever o perfil da população industrial da Bahia, segundo as características sociodemográficas e do trabalho e estimar a prevalência dos transtornos mentais comuns entre os industriários baianos. Tratou-se de um estudo realizado no Estado da Bahia entre os industriários no período de 2008 a 2009. Foram considerados elegíveis os industriários cadastrados durante a pesquisa, totalizando 59.477 trabalhadores e 41.639 tiveram seus dados válidos no Sistema de Gerenciamento Risco Saúde na Indústria (SGRSI), o correspondente a 70,0% da população cadastrada. O maior percentual dos industriários estava no grupo GG7 (59,1%). De acordo com o sexo, o grupo com maior percentual de homens foi o GG6 (96,8%) e de mulheres, o GG2 (42,7%); segundo o estado civil, casados / união estável no grupo GG2 (74,4%), de solteiros no GG9 (43,4%) e de divorciados e viúvos no GG6 (4,8%). O grupo GG3 apresentou o maior percentual de indivíduos com ensino fundamental (74,7%), o grupo GG6, com ensino médio (63,6%) e ensino superior (34,9%). Quanto a faixa etária, o GG8 apresentou dos trabalhadores com até 25 anos, o GG9 na faixa de 25 a 45 anos (68,3%), e o GG1, com mais de 46 anos (28,8%). Com relação a renda, a maioria dos que ganhavam até 1 salário mínimo estavam no GG4 (9,2%), de 1 a 3 salários mínimos no GG2 (92,3%) e os trabalhadores do GG6, mais de 3 salários (49,3%). As características do trabalho, mostraram que os industriários com mais de 6 dias de trabalho e com carga horária semanal acima de 40 horas, estavam em sua maioria nos grupos GG6 (36,5%) e GG8 (51,3%), respectivamente. Aqueles que não trabalhavam no mesmo horário diariamente no GG5 (31,6%) e que trabalhavam pelo menos um dia por semana à noite, no GG6 (36,5%). Para o levantamento da prevalência de transtornos mentais comuns utilizou-se o GHQ-12 que rastreou 11,6% de transtornos. O grupo ocupacional com maior prevalência dos transtornos foi GG4 (13,2%; RP = 1,3; p < 0,05). Em relação ao grupo de referência (GG3), sendo a diferença estatisticamente significante. Através deste estudo verifica-se a importância de realizar novas pesquisas com os industriários envolvendo as condições, o processo e a organização do trabalho, os fatores psicossociais e a saúde mental dos mesmos, a fim de traçar ações preventivas e de promoção à saúde psíquica, e também poder se refletir sobre a forma de classificação das ocupações entre estes trabalhadores.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }