@MASTERSTHESIS{ 2012:222157531, title = {Homicídios no Estado da Bahia: Determinantes socioeconômicos e ambientais no período de 2000 a 2009}, year = {2012}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1040", abstract = "A mortalidade por homicídios tem ganhado destaque nos debates a cerca da sua magnitude na esfera Nacional e mais recentemente no Estado da Bahia, este que passa por um crescente aumento nas taxas de mortalidade por essa causa. Considerando-se conhecimentos das áreas de Geociências e da Epidemiologia, essa pesquisa analisou a mortalidade por homicídio no Estado da Bahia sob os aspectos socioeconômicos e ambientais no período de 2000 a 2009. Os dados para a realização da pesquisa foram obtidos no SIM – Sistema de Informações em Saúde – órgão do DATASUS do Ministério da saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A metodologia aplicada constituiu-se num levantamento e análise de referências bibliográficas que, deram suporte teórico para elaboração de um banco de dados; confecção de mapas georreferenciados, tabelas e gráficos. Além da padronização de taxas (método direto), foi aplicado o modelo binomial negativo com efeitos aleatórios para a identificação de potenciais fatores de risco que, foi adotado após a aplicação do teste Hausman, tendo como população de análise uma amostragem com os 50 municípios mais populosos do Estado. A análise espacial da distribuição das taxas de mortalidade por 100 mil habitantes por local de ocorrência, feita através de mapas coropléticos dos 417 municípios e por Território de Identidade, foi realizada utilizando-se indicadores epidemiológicos de mortalidade por homicídio e considerando-se a Classificação Internacional de Doenças – CID na sua 10º revisão. Essas etapas permitiram também na elaboração de um perfil das vítimas de homicídios, levando-se em conta as variáveis (sexo, raça/cor, escolaridade, estado civil e faixa etária). Na análise do perfil das vítimas, foi verificado que as pessoas mais vitimadas foram: do sexo masculino (93,06%); faixa etária jovem (63,13%); raça/cor negra (83,43%); estado civil solteiro (88,19%); escolaridade de menos de 08 anos de estudo (84,24%). O instrumento mais utilizado foi a arma de fogo (77,02%) e o local do óbito mais comum foi a via pública (42,82%).Na espacialização das taxas para os 417 municípios do Estado da Bahia, foi constatada uma ascendência dessas taxas no período de estudo, principalmente nos municípios com taxas acima de 27,0 por 100 mil (média nacional) municípios situados na faixa litorânea do Estado e norte do estado. O Oeste baiano apresentou taxas baixas durante o período. A espacialização por Território de Identidade demonstrou que, houve durante o período estudado um aumento progressivo das taxas de mortalidade por 100 mil habitantes, com ápice no ano de 2009 que apresentou 08 Territórios de Identidade com taxas acima da média nacional. Na análise multivariada dos determinantes investigados em cada Bloco observaram-se os fatores que associaram com a redução dos homicídios (taxa saneamento, taxa de escolaridade, proporção de brancos e taxa de fecundidade) e com o aumento (taxa de água, densidade demográfica - Iddem, proporção de pardos). Na analise intra-bloco a variável distal, índice Gini, apresentou efeito total (IRR=0.56 e 0.54) em relação à taxa de homicídios, mas com sentido inverso do esperado. A variável intermediaria densidade demográfica, foi mediada pelos fatores mais proximais, sendo o seu efeito total (IRR=1.94 e 2.28 – Modelo - A) e o seu efeito não-mediado (IRR= 1.71 e 1.78 – Modelo - B). Comportamento similar foi observado em relação ao fator distal Gini cujo efeito não mediado foi de (IRR=0.73 e 0.71 – Modelo - B).", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado em Modelagem em Ciência da Terra e do Ambiente}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS} }