@MASTERSTHESIS{ 2011:2015261542, title = {Efeitos do fogo na fenologia reprodutiva de angiospermas em vegetações campestres na Chapada Diamantina, Brasil}, year = {2011}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1096", abstract = "A passagem do fogo em uma vegetação provoca mudanças ecossistêmicas e a sua recuperação depende de características dos variados níveis de organização, sejam eles comunidades, grupos funcionais, populações ou outros, e também do próprio ambiente. Devido a importância da fenologia e sabendo que o fogo afeta as estratégias reprodutivas das plantas, acrescido à pequena quantidade de estudos nessa perspectiva, esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do fogo na fenologia reprodutiva de uma comunidade vegetal em formações campestres e em populações de plantas herbáceas com as gemas protegidas em folhas dispostas em roseta. Os estudos foram realizados na Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara, na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. As plantas rosuladas, quatro espécies de Bromeliacae e uma de Eriocaulaceae, foram marcadas em uma área queimada em novembro de 2008, nas proximidades da BR 242, no município de Lençóis (12°27’50,9” S e 41º26’02,6” W, 795 a 841 m de altitude). O acompanhamento foi mensal e durou 21 meses, sendo 22 meses para Dyckia dissitiflora, e considerou-se a presença/ausência da floração e frutificação. Essas espécies apresentaram diferenças na fenologia reprodutiva relacionadas à ação do fogo, desde floração em massa pós-fogo até ausência de reprodução sexuada. O fogo estimulou a produção de flores e frutos em D. dissitiflora, Cottendorfia florida e Actinocephalus ramosus, e não alterou os padrões de frequência e duração das fenofases reprodutivas em relação ao controle de A. ramosus. Embora as espécies estudadas tenham características morfológicas similares (proteção de gemas em folhas dispostas em rosetas), a ação do fogo provocou diferentes respostas fenológicas. Porém, a presença de diferentes respostas não implica que essas características evoluíram necessariamente a partir de pressões impostas pelos incêndios. O estudo em nível de comunidade foi desenvolvido em um ecótono entre campo limpo e campo rupestre, na propriedade do Orquidário do Pai Inácio, no município de Palmeiras (12°31’44’’ S e 41°33’32’’W, a 900m altitude). Para tanto, quatro parcelas de 10x10m foram sorteadas, sendo duas delas queimadas (AQ) em março de 2009 e as outras utilizadas como controle (AC). As parcelas foram subdivididas em 100 subparcelas de 1x1m, sendo sorteadas 10 para o acompanhamento mensal das fenofases de todas as espécies encontradas. As observações iniciaram-se seis meses pós-fogo e duraram 14 meses, considerando-se a presença/ausência das fenofases e quantificação das estruturas reprodutivas. A comunidade em ambos os tratamentos apresentou indivíduos com flores e frutos durante todo o estudo, com maior concentração no período chuvoso. O incêndio não alterou a fenologia reprodutiva da comunidade e das formas de vida, possivelmente devido ao grau de ajuste dessa vegetação à perturbação pelo fogo nos níveis estudados ou a características da queimada.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Botânica}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }