@MASTERSTHESIS{ 2011:2108858721, title = {Os cantos da cidade: música e poesia das metrópoles}, year = {2011}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1116", abstract = "As representações simbólicas da cidade moderna em canções e poemas de autores brasileiros e franceses permitem inúmeras reflexões acerca da construção do discurso poético. Sabe-se que esse conjunto de símbolos criou identidades urbanas próprias que sofrem mutações no tempo e no espaço. Os cantos da cidade tanto remetem à música como à poesia, e a análise e descrição da natureza desses textos levam a resultados relevantes para a compreensão da cidade moderna e sua relação com os indivíduos. Busca-se compreender a realidade cotidiana por meio do discurso simbólico. Música e poesia em [cantos] da cidade como representação de posições ideológicas que transita de forma dialética entre o discurso e o contra-discurso. O poema A uma passante de Charles Baudelaire possui traços em comum com o poema Pela rua de Ferreira Gullar. Em Adolescer: a metrópole, Maria da Conceição Paranhos expressa a cidade em sua juventude, em seu estágio adolescente; ao passo que José Paulo Paes exprime em Revisitação a condição do indivíduo moderno perseguido pela cidade, e Appolinaire problematiza a situação social, as formas de vida contraditórias da cidade de Paris; assim como as canções As vitrines de Chico Buarque, Sampa de Caetano Veloso dialogam entre si. A canção Paris, interpretada por Edith Piaf, bem como Samba do avião de Tom Jobim revelam a beleza e o glamour de Paris e Rio de Janeiro, descrevendo lugares encantadores dessas cidades. A cidade como espetáculo pode ser vista em poemas e letras de música que reinventam o cotidiano de metrópoles modernas, como Paris, São Paulo e Rio de Janeiro. “Zone”, de Appolinaire; “Paris”, interpretada por Edith Piaf; “As Vitrines”, de Chico Buarque de Holanda; “Sampa”, de Caetano Veloso, além de poemas como A uma passante”, de Charles Baudelaire, “Pela rua”, de Ferreira Gullar, “Revisitação”, de José Paulo Paes; e “Adolescer: a metrópole, de Maria da Conceição Paranhos” constituem a escrita poética e simbólica da cidade moderna com seus prazeres, enigmas e contradições. São poemas e canções discutindo as mesmas problemáticas da vida moderna. A comparação entre os textos evidencia que as inquietações políticas, ideológicas e culturais desses artistas são semelhantes, embora Baudelaire pertença ao século XIX e os demais ao XX. A presente dissertação teve como objetivo analisar como o discurso poético, as identidades e a estética podem trabalhar a favor da ideologia urbana.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Literatura e Diversidade Cultural}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }