@MASTERSTHESIS{ 2014:619300284, title = {Saúde das trabalhadoras de enfermagem da atenção básica na Bahia}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/69", abstract = "Aponta-se que o adoecimento do trabalhador causa danos individuais e coletivos, interfererindo na qualidade dos serviços prestados, com ênfase para os profissionais de enfermagem, pela direta atribuição com a qualidade da assistência e pelas elevadas cargas de estresse às quais esses profissionais estão expostos em seu ambiente de trabalho. Pela predominância feminina desta categoria foram abordadas ainda as questões de gênero, a fim de se analisar os riscos de exposição e os perfis de morbimortalidade, não mais sob visão biologicista, considerando os fatores sociais nas análises epidemiológicas. Face a tais questões, objetivou-se analisar os fatores que estão associados às condições de saúde física e mental em trabalhadoras de enfermagem da atenção básica na Bahia. Adotou-se como procedimento metodológico um estudo transversal em cinco cidades baianas entre 2011-2013, com uma amostra de 451 trabalhadoras de enfermagem. Utilizou-se um questionário com 8 blocos de questões referentes às características sociodemográficas, hábitos de vida, situação de trabalho, aspectos psicossociais do trabalho, percepção do trabalho e da vida e situação de saúde. O Self Reporting Questionnaire - SRQ-20 foi utilizado para rastrear TMC e a autoavaliação do estado de saúde foi identificada a partir da pergunta: “De modo geral, em comparação às pessoas da sua idade, como você considera o seu próprio estado de saúde?” Para verificar os fatores associados aos desfechos, empregou-se a análise de regressão logística em blocos. Considerando os resultados, foram identificadas prevalência de transtornos mentais comuns de 16,2% e de autoavaliação negativa do estado de saúde de 15,8%, estando essas ocorrências associadas a fatores diversos. As variáveis estatisticamente associadas ao TMC, no modelo final de análise, foram: categoria profissional, jornada de trabalho semanal, segurança pessoal ameaçada no trabalho, sobrecarga doméstica, desequilíbrio esforço-recompensa (ERI), satisfação consigo mesmo, avaliação da qualidade de vida e autoavaliação do estado de saúde. Enquanto que, para a autoavaliação negativa do estado de saúde, as variáveis que melhor se aplicaram foram: compatibilidade das atividades desenvolvidas, sobrecarga doméstica, situação de trabalho segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, avaliação da qualidade de vida e transtornos mentais comuns. Os resultados encontrados reforçam e renovam as evidências científicas sobre o tema, reafirmando a relação entre o processo saúde-doença e o trabalho, seja ele profissional ou doméstico, bem como a associação presente entre a saúde física e mental. Destaca-se a importância dos aspectos psicossociais do trabalho na saúde das trabalhadoras, evidenciada pela associação dos desfechos com o Modelo Demanda-Controle ou com o Modelo desequilíbrio Esforço-Recompensa (ERI). Os resultados desse estudo direcionam para a relevância de discussões e mudanças nas organizações de trabalho da enfermagem nos serviços de atenção básica na tentativa de minimizar o estresse e a insatisfação ocupacional, e promover a saúde dessa categoria, bem como a qualidade da assistência prestada por estes.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }