@MASTERSTHESIS{ 2008:2067465677, title = {Fatores associados ao estado nutricional de crianças de Feira de Santana, Bahia, Brasil}, year = {2008}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1187", abstract = "Esse é um estudo de corte transversal aninhado em uma coorte de nascidos que teve o objetivo de analisar os fatores associados ao estado nutricional de 790 crianças, menores de 4 anos de idade, de Feira de Santana, Bahia. As variáveis independentes foram obtidas no banco de dados de Vieira (2005a), sendo relacionadas às características das crianças, aos fatores sócio-demográficos e reprodutivos maternos e às características da atenção à criança. A variável dependente foi o estado nutricional avaliado pelo critério antropométrico em que foram calculados os índices peso/estatura (P/E), estatura idade (E/I) e peso/idade (P/I), com a utilização da versão Beta do Software ANTHRO (WHO, 2005), a partir das medidas de peso e estatura das crianças, conforme os procedimentos ditados pelas “Orientações Básicas para a Coleta, Processamento e Análise de Dados e Informações em Serviços de Saúde” (BRASIL 2004). Os índices antropométricos calculados foram comparados às curvas de crescimento do Multicentre Growth Reference Study (MGRS/OMS de 2006) e do National Center for Health Statistic (NCHS) de 1977, sendo adotados como pontos de corte de normalidade -2 e +2 escore-z em relação à mediana da população de referência. O protocolo do estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana (CEP/UEFS) sob registro no 096/2006. Da análise, tomando como referência as curvas de crescimento do MGRS/OMS de 2006, as prevalências de déficit ponderal, déficit de crescimento linear e baixo peso para a idade, encontradas, foram 0,4%, 4,9% e 1,5%, respectivamente, com predominância no sexo masculino e nas crianças nascidas com baixo peso ou peso insuficiente. Baixo peso ou peso insuficiente ao nascer, Ensino Médio de escolaridade das mães, multiparidade, idade inferior a 20 anos, trabalho materno aos 4 meses e o precário acompanhamento pré-natal se associaram de forma significante, à ocorrência de baixa estatura nas crianças. Quanto ao sobrepeso, os resultados revelaram 11,8% e 8,4% de prevalência, avaliados pelo P/E e P/I, respectivamente, com associação significante com o peso adequado ao nascer em ambos indicadores. O sobrepeso pelo P/I foi mais prevalente entre as crianças cujas mães têm nível Superior de escolaridade e entre os filhos de mães primíparas. O sobrepeso avaliado pelo P/E foi mais prevalente entre as crianças cujas mães trabalhavam aos 4 meses. Não houve diferença significante entre os sexos, na ocorrência de sobrepeso e de déficit de crescimento linear. O estado nutricional avaliado pelos três indicadores antropométricos não se associou com o aleitamento materno. Da análise dos resultados da avaliação nutricional comparada às curvas do NCHS de 1977 foi revelada a aumento nos casos de déficit de crescimento de 2,8% para 4,9%, e de sobrepeso, pelo P/E, de 6,7% para 11,8%, ao passo que o percentual de déficit ponderal não se alterou, permanecendo em 0,4%. Houve uma ligeira redução na ocorrência de baixo peso para a idade, de 2,2% para 1,5% e de sobrepeso, pelo P/I, de 8,6% para 8,4%. Na presente pesquisa, os resultados da comparação da avaliação nutricional das crianças, feita por ambas as curvas de crescimento, revelou um aumento na prevalência de sobrepeso, considerando o P/E, e aumento na prevalência de déficit de crescimento na nova referência. Como previsto pela OMS, houve diminuição na taxa de desnutrição, pelo índice P/I. Por fim, não houve diferença expressiva na prevalência de sobrepeso, pelo índice P/I, quando as referências de crescimento foram comparadas.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }