@MASTERSTHESIS{ 2010:409183600, title = {A face parda da “Conspiração dos Alfaiates”: homens de cor, corporações militares e ascensão social em Salvador no final do século XVIII}, year = {2010}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1204", abstract = "Na historiografia, a “Conspiração dos Alfaiates” é um tema bastante visitado, porém, algumas questões ainda precisam ser aprofundadas, como a participação dos homens de cor no movimento. Desse modo, a presente pesquisa pretendeu contribuir para essa discussão partindo da indagação das razões que levaram aos integrantes de um dos instrumentos de repressão do Estado absolutista português, se inserirem no movimento. Assim, tomou-se a “sedição de 1798” como janela privilegiada de observação do mundo dos homens de cor fardados na Bahia do final do século XVIII, enfocando as tensões sociais e os estigmas da cor presentes naquela sociedade. Mediante a análise dos autos da Devassa, cruzando com cartas-patentes, requerimentos de confirmação de patentes e outros documentos, foi possível descortinar um “mundo criado” pelos homens pardos; suas aspirações e desejos de ascensão social via milícias. Suas experiências oriundas da sua posição ocupada nas hierarquias coloniais da sociedade baiana levaram os homens pardos a construírem sociabilidades - contudo sem formar uma camada social homogênea - no seio das instituições militares, que giravam em torno de um projeto político próprio. Pretendiam instituir uma República, um “governo democrático”, que independente de cor, contemplasse seus anseios. Para tanto, aliaram-se a escravos pardos, brancos pobres, segmentos da elite econômica e letrada da capitania baiana, formando um grupo heterogêneo, com objetivos específicos demarcados por essas distinções. A sua ousadia lhes valeram dura repressão do Estado português. Mas seus ideais ecoaram.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em História}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA} }