@MASTERSTHESIS{ 2009:440592862, title = {Conhecimento e atuação dos profissionais da atenção básica de saúde de Feira de Santana-BA frente à violência contra crianças e adolescentes}, year = {2009}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1216", abstract = "A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo que atinge todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas, trazendo conseqüências para o desenvolvimento, o que suscita medidas de intervenção de todos os setores da sociedade, entre os quais o Setor Saúde. O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento técnico na temática, bem como a atuação dos profissionais de saúde da Atenção Básica (Programa de Saúde da Família-PSF e Unidade Básica de Saúde- UBS), frente à vitimização de crianças e adolescentes pela violência física e sexual, em Feira de Santana-BA, 2008. Estudo de corte transversal, com amostra aleatória estratificada por conglomerado em um estágio. A amostra foi de 582 profissionais, com 13,0% de perdas. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas entre variáveis independentes e dependentes, utilizando a Razão de Prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança (IC) como medida de associação e o qui-quadrado de Pearson, para a significância estatística. As variáveis dependentes foram identificação e notificação de casos e as independentes: características sociodemográficas (faixa etária, sexo e filhos); características da atividade profissional (tempo e local de serviço, categoria profissional, e capacitação prévia. Os resultados apontaram 88,9% de profissionais do sexo feminino; 62,8% integrantes do PSF e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) totalizaram 57,0%. Quanto ao conhecimento sobre o tema, os sinais e sintomas mais apontados foram agressividade, tristeza, isolamento, hematomas e lesões em genital; os principais agressores para as violências foram pai e padrasto (cerca de 80,0%); mais de 60,0% relataram conhecimento sobre notificação dos casos às autoridades competentes e o Conselho Tutelar foi o local mais referido (57,6%). Apenas 27,9% dos profissionais receberam informação na temática. Do total da amostra, 39,7% afirmaram identificação ou suspeita, principalmente por informação de terceiros (37,3%); o local principal de ocorrência da violência foi o domicílio (52,3%), sendo a violência sexual mais referida (53,5%), principalmente nas faixas de 6-9 anos e 10–13 anos e no sexo feminino (67,9%). A co-ocorrência das violências física e sexual foi citada por 51,4%, sendo pai, padrasto e mãe os principais agressores. Os resultados apontaram que 56,9% de pelo menos um dos casos relatados foram notificados, embora apenas 17,8% tenha sido realizado pelo próprio profissional; os principais notificantes foram um profissional de saúde e a mãe; o Conselho Tutelar (45,2%) e a Delegacia (33,6%) foram os locais mais procurados. Para a identificação de casos, foram observadas associações estatisticamente significantes com as variáveis sexo feminino, presença de filhos, tempo de serviço de 6-10 anos; categorias profissionais médico e enfermeiro e capacitação prévia. Acredita-se que sensibilização e capacitação são condições essenciais para ampliar a condição técnica, responsabilização e atitude profissional diante da violência, identificando e notificando os casos, independente da área de atuação, o que contribuirá para que crianças e adolescentes possam crescer e se desenvolver de forma segura, digna e saudável.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }