@MASTERSTHESIS{ 2014:349318236, title = {A prática do aleitamento materno exclusivo e fatores associados a sua interrupção}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/79", abstract = "O aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado, desde o nascimento até os seis meses de idade, pela Organização Mundial de Saúde, vez que o leite materno é o alimento mais completo para a nutrição, nessa fase da vida, contribuindo efetivamente para redução da morbimortalidade infantil. Porém, ampliar a adesão à prática de AME representa, ainda hoje, um grande desafio para a saúde pública brasileira. Consequentemente, conhecer os fatores associados à interrupção do AME é fundamental para desenvolver ações de promoção e proteção da saúde infantil. Objetivo: Investigar a frequência de AME e os fatores associados a sua interrupção entre mães de crianças de 0 a 6 meses de idade, no município de Santo Antônio de Jesus-BA. Métodos: A presente dissertação apresentada em forma de artigo intitulado “A prática do aleitamento materno exclusivo e fatores associados a sua interrupção” empregou o desenho de estudo do tipo corte transversal que envolveu 278 mães de crianças menores de seis meses de idade, todas da zona urbana do município de Santo Antônio de Jesus. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário, realizada mediante entrevista. Resultados: Verificou-se que a prevalência do AME foi de 39,6% na amostra estudada. Houve associação entre interrupção do AME e os seguintes fatores: primiparidade [RP=1,45; IC95% (1,16 –1,82)], raça/cor materna [RP= 0,75; IC95% (0,60 – 0,93)], instituição não incentivadora do aleitamento materno [RP=1,8 (1,12- 2,88);], ausência de acompanhamento da criança por médico ou enfermeiro [RP=1,29; IC95% (1,04 – 1,59)], falta de apoio familiar para amamentação [RP= 1,31; IC95% (1,08-1,60)], insatisfação quanto ao ato de amamentar [RP = 1,45; IC95% (1,17-1,79)], baixo peso ao nascer da criança [(RP=1,31; IC95% (1,07 - 1,60)] e hábito de sucção não nutritiva [RP=1,78; IC95% (1,19–2,67)]. Conclusão: Os achados apontam para associação entre a interrupção do AME e fatores relacionados a características sociodemográficas, características maternas, bem como fatores relacionados à criança. Estes dados reforçam a necessidade de realização de diagnósticos locais e políticas públicas direcionadas à proteção e apoio à amamentação exclusiva.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }