@MASTERSTHESIS{ 2009:1564484426, title = {Uso do fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) na mobilização de células-tronco da medula óssea em pacientes com cirrose hepática}, year = {2009}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1282", abstract = "A cirrose hepática representa um estágio avançado e, até o momento, irreversível de dano ao fígado. O tratamento definitivo é o transplante hepático, porém o crescente aumento do número de pacientes em lista de espera por um transplante supera a quantidade de fígados doados, ocasionando uma alta taxa de óbito nesses pacientes. Torna-se necessário, portanto, o desenvolvimento de alternativas de tratamento capazes de aumentar a taxa de sobrevida desses doentes enquanto aguardam a realização do transplante ou, se possível, até eliminar a necessidade de realização deste procedimento caso haja regeneração do órgão. Nesse sentido, estudos em modelos animais e ensaios clínicos com o uso de células mononucleares da medula óssea têm sido realizados e demonstram seu potencial regenerativo em patologias crônicas como Doença de Chagas e cirrose hepática. Outra potencial alternativa ao uso de células mononucleares da medula óssea é a mobilização dessas células precursoras através da utilização de um hormônio celular, o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), capaz de mobilizar as células progenitoras da medula óssea para o sangue periférico e daí chegar ao órgão lesionado e produzir efeitos regenerativos. Neste estudo foi realizado um ensaio clínico de fase I com o uso de G-CSF (filgrastima) em pacientes com doença crônica do fígado em estágio avançado, em lista de espera para transplante hepático, para avaliar a segurança e exequibilidade da filgrastima (G-CSF) nesses pacientes. Cinco pacientes selecionados receberam quatro ciclos de G-CSF, correspondendo a duas doses diárias do produto, durante cinco dias e seguidos durante quatro meses. Os pacientes foram monitorados com exame físico, exames de laboratório e ultrassonografia abdominal durante a fase de administração da medicação e com exame físico e exames de laboratório durante a fase de seguimento. Não ocorreram efeitos adversos importantes ao uso do G-CSF, exceto dores osteomusculares relacionadas à sua administração. No entanto, não foi observada modificação significativa de sua pontuação no escore de Child-Pugh ou MELD, bem como dos níveis de bilirrubina e albumina. Concluímos que o esquema terapêutico em ciclos repetidos de G-CSF (filgrastima) é seguro e exequível, em pacientes portadores de cirrose hepática crônica, com efeitos adversos de pequena intensidade e de fácil manejo, porém nossos resultados não indicam uma melhora na evolução da doença pelos critérios de Child-Pugh e MELD nos pacientes do estudo.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Biotecnologia}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }