@MASTERSTHESIS{ 2008:283034456, title = {Aspectos psicossociais do trabalho e dor musculoesquelética em professores da rede municipal de Salvador-Bahia}, year = {2008}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1308", abstract = "Nos últimos anos, as modificações ocorridas no mundo do trabalho, especialmente na educação, têm sido marcadas pela exigência e competências que envolvem uma série de atividades no cotidiano dos docentes contribuindo para o surgimento de doenças e agravos à saúde, incluindo a dor musculoesquelética. O estudo objetivou descrever a prevalência queixas de dor musculoesqueléticas (DME) segundo aspectos sociodemográficos e do trabalho docente e avaliar a associação entre aspectos psicossociais do trabalho e dor entre professores da rede municipal de ensino de Salvador, Bahia. O estudo é do tipo corte transversal e foi realizado com base em inquérito realizado com docentes da rede municipal de ensino da cidade do Salvador em 2006. Aplicou-se questionário padronizado. Para avaliar associação entre aspectos psicossociais do trabalho e queixas de dor considerou-se como variável independente os aspectos psicossociais do trabalho avaliados segundo Modelo Demanda-Controle. A variável dependente foi composta pela dor musculoesquelética, investigada segundo a freqüência e topografia. As co-variáveis foram os aspectos sociodemográficos (sexo, idade, nível de escolaridade, situação conjugal e número de filhos) e características do trabalho docente (tempo de trabalho na profissão, número de turmas, número de alunos, carga horária, trabalho em outra escola e esforço físico). Utilizou-se a regressão logística num intuito de realizar um ajuste simultâneo das variáveis estudadas. A análise foi feita com auxilio do SPSS 9.0 e R. Entre os respondentes, 4.309 relataram DME, a prevalência foi de 23,7% para membros inferiores, 41,1% para membros superiores e 41,1% para coluna. As mulheres referiram maiores prevalências para todo tipo de dor avaliado. Professores mais velhos, com nível médio de formação, com três ou mais filhos e quatorze ou mais anos na profissão também apresentaram maiores prevalências nos três segmentos corporais estudados. Analisadas as características do trabalho docente observou-se que docentes com intensa jornada de trabalho, carga horária excessiva e trabalhavam dois ou mais turnos apresentaram maiores prevalências para DME. O esforço físico e as condições do ambiente (calor) estiveram associadas à ocorrência de DME. A associação entre aspectos psicossociais e DME evidenciou que o trabalho de alta exigência e trabalho ativo associaram-se à maior prevalência de DME, manteve mesmo após ajustamento por potenciais variáveis confundidoras. O estudo possibilitou conhecer características importantes da atividade docente, demonstrando situações negativas que podem repercutir na qualidade de vida e ensino do professor. Assim, faz-se necessária a implementação de políticas que visem a melhoria das condições de trabalho docente e busquem soluções para redução, prevenção e monitoramento desses acometimentos.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }