@MASTERSTHESIS{ 2018:749339695, title = {Fronteiras movediças: fluidez do masculino e feminino em personagens de Mia Couto}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1310", abstract = "No presente estudo, buscamos investigar como ocorre a dissolução das dicotomias de gênero e a convergência de características masculinas e femininas, em personagens de variados contos de Mia Couto. A partir dos mitos e símbolos moçambicanos e universais, o autor apresenta personagens que unem masculinidade e feminilidade, capazes de tocar o leitor ocidental por seu caráter humanístico. Masculino e feminino se completam e fazem parte da psique de todo indivíduo, entretanto, as diversas mitologias criaram símbolos que se contrastam e se opõem. A linguagem, as narrativas e os textos não descrevem coisas aleatórias, mas instituem as ideias e inventam as identidades. Sendo assim, o que acontece em Moçambique, a subalternização, marginalização e o silenciamento, principalmente do feminino, representam os reflexos de uma História, que carrega um discurso cultural. A linguagem literária de Mia Couto parece combater preconceitos de gênero, classe e etnocultural. O corpus é composto por nove contos de diferentes obras: Mulher de mim (1990), Ezequiela, a humanidade (1990), A filha da solidão (1994), O amante do comandante (2001), As lágrimas de Diamantinha (2001), Os machos lacrimosos (2003), Sapatos de tacão alto (2012), A lenda de Namarói (2012) e Joãotónio, no enquanto (2012). Para o embasamento teórico, utilizamos a teoria dos arquétipos de Carl Jung (2008) e textos de Gaston Bachelard (1996). Acerca da teoria do conto, os escritos de Nadia Gotlib (2006), de Júlio Cortázar (1993) e André Jolles (1976). Sobre a escrita de Mia Couto, o arcabouço teórico de Fernanda Cavacas (2015), Maria Nazareth Fonseca (2008), Rita Chaves (2013) e Ana Mafalda Leite (2013).", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Estudos Literários}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }