@MASTERSTHESIS{ 2018:2078691276, title = {Práticas de vigilância em saúde no âmbito da estratégia de saúde da família em um distrito sanitário de Salvador}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1318", abstract = "A Vigilância em Saúde propõe que os serviços e as práticas de saúde sejam organizados a partir das necessidades de saúde dos territórios e das populações e articulados intersetorialmente com outros serviços e políticas, de modo a produzir mudanças na realidade sanitária brasileira. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar os discursos sobre as práticas de vigilância em saúde voltadas para o território, os problemas de saúde e a intersetorialidade no âmbito da Estratégia de Saúde da Família no Distrito Sanitário Cabula-Beirú em Salvador. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de um estudo exploratório, que teve como cenários a sede administrativa do Distrito Sanitário e uma Unidade de Saúde da Família. Os participantes selecionados foram: os gestores do Distrito Sanitário e os trabalhadores e usuários da unidade de saúde. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e análise documental. Para a análise dos achados utilizamos mapas de associação de ideias e uma matriz de análise de documentos. Os resultados foram apresentados em dois artigos, intitulados: Sentidos atribuídos por profissionais, gestores e usuários sobre território, problemas de saúde e intersetorialidade e Práticas de vigilância em saúde na perspectiva do território, dos problemas de saúde e da intersetorialidade em um Distrito Sanitário de Salvador. No primeiro artigo, os resultados apontaram que predominou entre os entrevistados o sentido de território-processo, definido por sua dinamicidade e aspectos sociais. Sobre os problemas de saúde, foram identificados dois sentidos: problemas de estado de saúde, atribuídos por profissionais e gestores, e problemas dos sistemas e serviços, atribuídos por usuários. Enquanto profissionais e gestores associaram a intersetorialidade ao trabalho em equipe multiprofissional e à perspectiva intrasetorial, os usuários demonstraram pouco conhecimento sobre as atividades intersetoriais desenvolvidas na unidade. No segundo artigo, os resultados apontaram que apenas entre os profissionais da equipe de Saúde da Família predominou a identificação de instrumentos utilizados em suas práticas para conhecimento do território e reconhecimento a comunidade como informantes nesse processo. A comunicação entre profissionais foi identificada pelos entrevistados como principal instrumento para conhecimentos dos problemas de saúde, com baixa incorporação da análise dos sistemas de informação e de documentos para subsidiar as práticas. As reuniões foram apontadas pelos entrevistados como instrumento para enfrentamento dos problemas, porém sem associação com o planejamento. As práticas intersetoriais revelaram-se limitadas a parcerias com a educação, sendo apontadas entre as dificuldades para seu desenvolvimento: problemas na comunicação, falta de materiais e baixo envolvimento dos profissionais. A pesquisa mostrou que há necessidade de maior incorporação do sentido de território-processo na compreensão dos problemas de saúde e no desenvolvimento de práticas intersetoriais. A participação e o interesse da comunidade nas ações desenvolvidas pelas unidades de saúde apresentaram-se como uma potencialidade para o fortalecimento das práticas de saúde. Compreendemos que se faz necessário o apoio técnico para que as equipes de Saúde da Família incorporem a análise dos sistemas de informação e de documentos na sua prática, assim como, é fundamental o fortalecimento dos espaços coletivos de discussão e construção de estratégias e de parcerias para enfrentamento dos problemas no território.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Profissional em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }