@MASTERSTHESIS{ 2021:214964211, title = {“Com licença, senhor narrador! Hoje eu vou contar a minha história!”: conversando, ouvindo e contando histórias infantis pretas com/para crianças}, year = {2021}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1344", abstract = "O presente trabalho tem como foco de discussão a infância/criança e as relações étnico-raciais, a partir da conversa com as crianças e a contação de Histórias Infantis Pretas, tendo como objetivo geral: compreender como acontecem os processos de construção das identidades de crianças em uma turma da Educação Infantil. Para atingir esse objetivo, acompanhamos as atividades, a rotina, os valores, interesses do grupo, assim como os processos de socialização das crianças; selecionamos histórias infantis pretas com autoria de autores baianos negros que abordam valores civilizatórios afro-brasileiros e/ou princípios de cosmovisão africana e apresentamos como as crianças percebem os processos de construção da identidade e de uma autoimagem positiva a partir de livros de Literaturas Infantis Pretas que abordam valores civilizatórios afro-brasileiros e/ou princípios de cosmovisão africana. Nesse sentido, o estudo teve como base metodológica a abordagem qualitativa e, como estratégia de investigação, utilizamos o aporte da etnografia para contemplar a pesquisa com crianças, adotando os referenciais teóricos e metodológicos da Pretagogia e dos Valores Civilizatórios Afro-brasileiros.A pesquisa foi realizada em um Centro de Educação Infantil de Feira de Santana/BA.Teoricamente, embasamos este estudo nas pesquisas antirracistas e decoloniais sobre/com crianças e infâncias, que aqui chamamos de Sociologia das Infâncias Brasileiras. Como resultado, podemos apontar que as brincadeirassurgem como via de reprodução do contexto sociocultural em que as crianças estão inseridas, reproduzindo assim hierarquias, valores, costumes e crenças, reproduzindo através do jogo de faz de conta com seus pares e, desta forma, elas se apropriam de elementos que podem interferir em suas construções identitárias. Percebemos que as literaturas infantis pretas foram essenciais no diálogo com as crianças e mostraram-se potentes por suas inúmeras possiblidades de encontro e identificação. As crianças comentam as histórias, as imagens, as situações e relacionam com as suas vivências, se reconhecem através dos personagens; as histórias surgem também para romper como um distanciamento das crianças diante de outras culturas, apresentando a elas e valorizando outras formas de existir e produzir conhecimento.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }