@MASTERSTHESIS{ 2019:1489715033, title = {A representação de Antônio Conselheiro na literatura de cordel : leitura das obras de Rodolfo Coelho Cavalcante, Minelvino Francisco Silva e Geraldo Amâncio}, year = {2019}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1363", abstract = "Este trabalho propõe-se refletir como a literatura popular de cordel, produzida em diferentes épocas, representa a figura de Antônio Conselheiro. De maneira mais específica, estudam-se os folhetos: História de Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos(1977), cordel de Minelvino Francisco Silva;Antônio Conselheiro, o santo guerreiro de Canudos(1977),de Rodolfo Coelho Cavalcante; e a História de Antônio Conselheiro (2010), cordel de Geraldo Amâncio.Essas produções realizadas em períodos distintos constituem discursos e representações particulares do beato, uma vez que cada cordel apresenta o Conselheiro de maneira singular. Nas primeiras obras de Cavalcante e Francisco da Silva, o cearense é adjetivado como fanático, louco, messiânico e o responsável pelo embate. Em contrapartida, nos folhetos de Amâncio, o conselheiro aparece como uma figura visionária do Belo Monte, o qual defendeu a terra e resistia ao sistema coronelista. Assim, os folhetos refletem representações diferenciadas, sendo possível entender e analisar as várias interpretações e versões feitas sobre o conflito. As versões apresentadas pela literatura popular são necessárias para se refletir sobre os conceitos que foram formado sem torno desse acontecimento. Dentro desse contexto, o cordel constitui uma fonte histórica para a pesquisa. Por sua importância histórica, o cordel é considerado “o documento mais popular” do sertão. Os folhetos supracitados assumem uma visão crítica social, além de incorporar aspectos como a cultura, a oralidade, a história e a identidade nordestina. Ao analisar a representação de Antônio Conselheiro na literatura de cordel utiliza-se o aporte teórico de Edmundo Moniz (1984), Rogério Souza Silva (2001), Lindiane Santos de Lima Pinheiro (2015), Franklin Maxado (1980), Luís da Câmara Cascudo (1971), Roger Chartier (1988), Mark Curran (1998), Wellington Freire (2017), Joseph M. Luyten (1983), BertholdZilly (1996), José de Ribamar Lopes (1994), Maria Ângela de Faria Grillo (2006), Adenilson de Barros de Albuquerque (2015),IdeletteMuzart Fonseca dos Santos (2006), Marco Antonio Villa (1995), Sílvio Romero (1977), Edilene Matos (1986), Eno Teodoro Wanke(1983), Jairo Carvalho de Nascimento (2008), Rute Brito Terra (1983), Pedro Lima Vasconcellos(2019) e outros. Desse modo, demonstra-seque a ficção cordelista, enquanto produção literária, ressignifica a memória de figuras históricas que são marcantes e singulares no sertão.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Estudos Literários}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }