@MASTERSTHESIS{ 2023:1180224441, title = {Interações entre beija-flores (aves: trochilidae) e plantas em ambientes florestais da mata atlântica}, year = {2023}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1617", abstract = "Dentre as aves nectarívoras, os beija-flores são os mais especializados na polinização de plantas. A sazonalidade climática, a floração e os diferentes estágios de sucessão da vegetação influenciam na disponibilidade de recursos no tempo e espaço para beija-flores e, consequentemente, na estrutura das interações entre os beija-flores e plantas. Nosso objetivo foi investigar a assembleia de beija-flores e suas interações mutualísticas com as plantas que polinizam, sob o efeito da sazonalidade e disponibilidade de recursos, em dois estágios sucessionais da vegetação (avançado - A1 e intermediário – A2 de regeneração) da Mata Atlântica, Alagoinhas, Bahia, Brasil. Este estudo foi realizado, entre outubro de 2021 a novembro de 2022, onde foram registrados beija-flores e plantas, considerando atributos funcionais que influenciam na polinização. A partir dessas informações foram elaboradas redes de interações mutualísticas entre os beija-flores e plantas que polinizam, nos dois estágios sucessionais da vegetação. Foram registrados dez espécies de beija-flores e quinze espécies de Angiospermas que foram visitadas pelos beija-flores, sendo em A1 treze espécies, das quais cinco ornitófilas e em A2 seis espécies, sendo uma ornitófila. Bowdichia virgilioides (Kunth) e Vochysia thyrsoidea ( Klotzsch ex M.R. Schomb.) foram as espécies não ornitófilas mais utilizadas pelos beija-flores nas duas áreas. A família mais representativa em número de espécies sendo visitada foi Bromeliaceae (4 spp). A floração foi anual, com baixa densidade da floração em alguns meses do ano, principalmente em A2; a maioria com período de duração intermediário e intensa intensidade da floração. A rede de interações nos dois estágios sucessionais da vegetação apresentou estrutura de modularidade com baixo aninhamento: em A1, o tamanho da rede foi de 1.280 interações, com riqueza de 23 espécies que compuseram a rede, com 31,5% de conectância e em A2, o tamanho da rede foi de 263 interações, com riqueza de 12 espécies que compuseram a rede, com 41,5% de conectância. Os beija-flores que apresentaram maior grau de interações com as plantas em A1, foram Chrysolampis mosquitus, Eupetomena macroura e Phaethornis ruber e, dentre as plantas com maior grau de visita de beija-flores, Ananas bracteatus, Pyrostegia venusta, Odontadenia lutea e Hohenbergia stellata; em A2, Chrysolampis mosquitus e Phaethornis ruber entre os troquilídeos, e Vriesea procera, Lafoensia pacari e Vochysia lucida, entre as plantas. A sazonalidade climática, a floração e os estágios sucessionais moldaram a estrutura das redes de interações, permitindo compreender como estas interferências influenciam a relação beija-flor-planta e como estas interações são fundamentais para a manutenção destas assembleias em diferentes estágios sucessionais da vegetação.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }