@MASTERSTHESIS{ 2020:207619738, title = {Óxido nítrico como agente mitigador do estresse salino em Physalis angulata l.}, year = {2020}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1600", abstract = "O estresse salino pode envolver diversas ações na planta, principalmente respostas que induzem a tolerância ao estresse, atuando de forma coordenada, como controle da perda de água, ajustes osmóticos, homeostase iônica e defesa antioxidante. No entanto, para tais respostas, é necessário que a planta perceba o estresse e, assim, possa ser transmitido para a maquinaria indutora de protetores através da atuação dos agentes sinalizadores. O óxido nítrico (NO), por apresentar propriedades particulares, é considerado uma importante molécula de sinalização frente a condições de estresses, desempenhando um importante papel em defesa das plantas. Dessa forma, objetivou-se avaliar as principais respostas bioquímicas e fisiológicas de plantas de P. angulata submetidas ao estresse salino, bem como o potencial do NO como mitigador. Para isso, as condições de estresse salino foram simuladas em dois experimentos em ambiente protegido, em sistema hidropônico do tipo floating, com cinco níveis de condutividade elétrica da solução nutritiva - CE (CE0: 0,00; CE1: 1,80; CE2: 3,60; CE3: 5,40 e CE4: 7,2 dS.m-1), no experimento I e concentrações de nitroprussiato de sódio (SNP, 0, 25, 50, 75 e 100 μM), um doador exógeno de NO, aplicado em plantas sob estresse salino (7,2 dS.m-1), no experimento II. Foi avaliado o potencial hídrico, as trocas gasosas, acúmulo de açúcares, proteínas, aminoácidos, atividade foliar da enzima redutase do nitrato e parâmetros de crescimento. As relações hídricas (potencial hídrico e osmoprotetores) foram afetadas principalmente nas plantas sob estresse salino severo (7,2 dS m-1), bem como as trocas gasosas, ocorrendo a diminuição da condutância estomática nos níveis mais elevados do estresse provocou reduções na taxa fotossintética, que consequentemente, afetou o crescimento das plantas. Observou-se que as plantas de P. angulata ajustaram-se osmoticamente, as quais acumularam açúcares como mecanismo de aclimatação a salinidade. A aplicação do SNP promoveu a mitigação dos efeitos do estresse salino sobre a fotossíntese e a redutase do nitrato. As plantas expostas ao agente estressor juntamente com o SNP apresentaram maior potencial hídrico e os danos promovidos pelo sal foram revertidos. O SNP reverteu e/ou atenuou os sintomas da salinidade sobre o crescimento das plantas, sobretudo no acúmulo de massa seca e área foliar. Baixas concentrações de SNP são indicadas para mitigar os efeitos negativos do estresse salino, promovendo a melhoria nas taxas fotossintéticas, minimizando o decréscimo do potencial hídrico foliar e crescimento, sendo recomendada a pré-aclimatação com 65 μM para o cultivo da espécie sob meio salino.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Recursos Genéticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }