@MASTERSTHESIS{ 2013:970087064, title = {Perfil epidemiológico e fatores associados à infecção por HIV/AIDS em adolescentes e adultos jovens}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/126", abstract = "Introdução: Em nível mundial existem cerca de 34 milhões de pessoas infectadas pelo HIV cujas estimativas apontam 10 milhões na faixa-etária de 15-24 anos. A presença de HIV/ AIDS em adolescentes e adultos jovens tem se caracterizado como um grave problema de saúde pública e tem se destacado nas agendas das políticas de controle e prevenção, em nível nacional e internacional, tendo em vista a elevada susceptibilidade deste grupo à infecção. Objetivo: investigar o perfil epidemiológico e os fatores associados à ocorrência de HIV/AIDS em adolescentes e adultos jovens cadastrados no Centro de Referência Municipal DST/HIV/AIDS, em Feira de Santana, no período de 2007 a 2011. Método: estudo analítico com delineamento transversal com dados do SIS/CTA de Feira de Santana, totalizando 1.032 adolescentes 2.736 adultos jovens As variáveis estudadas foram sociodemográficas: sexo, idade, município e zona de residência, escolaridade, ocupação, idade, situação conjugal, cor da pele, relacionadas a exposição com parceiro: uso do preservativo, motivação para não uso do preservativo, tipo de parceiro e relacionadas ao hábitos de vida: uso de álcool e outras drogas, compartilhamento de seringas, presença e tratamento de DST, orientação sexual, multiplicidade de parceiros, tipo de exposição ao HIV. Foram calculadas frequências simples e absolutas e realizadas análises estratificadas das variáveis agrupadas, assim como calculadas as prevalências (P) e razão de prevalência (RP), para avaliar possíveis associações entre status sorológico e fatores de exposição em ambos os sexos. Adotou-se nível de confiança de 95% e significância ≤ 0,05%. Resultados: adolescentes e adultos jovens mostraram equivalência, quanto aos fatores sociodemográficos (cor da pele, escolaridade, município e zona de residência, situação conjugal e ocupação), entretanto as mulheres soropositivas de 20-24 anos diferiram quanto à situação conjugal, onde a maioria era casada. A ocorrência de DST no sexo masculino se deu em maior proporção em homens soropositivos, enquanto que com as mulheres foi exatamente o contrário, onde maioria tratou das DST, nos serviços de saúde, ressaltando que as proporções daqueles que não trataram ou se automedicaram, foi consideravelmente superior no grupo de soropositivos. Em relação ao uso do preservativo com parceiro estável ou eventual, mais 80% relataram não fazer uso, cujas motivações para ausência dessa prática estavam ligadas aos fatores pessoais e relacionados ao parceiro. Quanto aos fatores associados a infecção pelo HIV, no sexo feminino, observou-se associação significante para o uso de drogas, sendo álcool e outras drogas, união estável/casamento, além da não utilização do preservativo relacionado a fatores pessoais e externos. No sexo masculino, os resultados significantes estavam ligados ao uso de outras drogas e à orientação sexual; em ambos os sexos, associado ao parceiro estável ser portador de HIV ou DST. Conclusões: características sociodemográficas e comportamentais podem ter impacto no processo de transmissão e infecção da doença, constituindo-se como aspectos de extrema relevância na promoção de ações em serviço. Frente à vulnerabilidade do adolescente a adulto jovem, considera-se fundamental o desenvolvimento da consciência e mudança de atitude, frente à epidemia de AIDS, adotando comportamento de autoproteção.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }