@MASTERSTHESIS{ 2013:715260567,
 	title = {Violência sexual sofrida por crianças e adolescentes e coocorrências: estudo do perfil e coeficientes de incidência em uma década (2001-2010)},
 	year = {2013},
 	url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/180",
 	abstract = "Objetivos: Estudar o perfil da violência sexual sofrida por crianças e adolescentes e respectivas coocorrências e as curvas de incidência ao longo de um decênio (2001 a 2010) a partir das notificações efetuadas nas Instâncias de Referências para denúncia, na Rede de Prevenção, Atendimento e Defesa de Feira de Santana/BA/Brasil. Método: Estudo epidemiológico do tipo série de casos, com base em dados secundários, produzidos a partir das notificações de violência sexual (coocorrência) sofrida por crianças e adolescentes (0 a 18 anos) efetuadas nos Conselhos Tutelares I e II e CREAS de Feira de Santana/BA. Na análise utilizou-se Linkage entre bancos, para evitar duplicidade de dados que foram organizados e processados eletronicamente no Statistical Package for the Sciences (SPSS), versão 9.0 for Windows. Foram calculadas as medidas de frequências simples e relativas; estimado as incidências da violência sexual e coocorrências pelo cálculo dos Coeficientes de Incidência, no período, ano a ano e por fim, foi elaborado curvas de incidência, ano a ano. Resultados: Foram estudados 1418 casos, sendo 21,7% associados com outras formas de violência (coocorrência); estupro e incesto foram os tipos mais frequentes (30%); com maioria feminina (80%), na adolescência (12-15 anos) (64%), ressaltando 66% de meninos vitimizados até 11 anos (66%). Os agressores eram conhecidos (37, 9%) e familiares (37%); 13,1% na faixa de 13 a 20 anos; 23,6% das denúncias foram pelo “Disque 100”. Os coeficientes de incidências da violência sexual e coocorrências aumentaram, em ambos os sexos, mais expressivo no feminino, no início do decênio (2002 – 135,6 casos) e no final (2008 – 209,7 casos). Para faixa etária, os coeficientes mostraram a mesma tendência, em 2002 (49,8 casos, na infância e 110,1, na adolescência); em 2008 (79,8 casos, na infância e 161,7, na adolescência); em 2009 (81,6 casos, na infância e 152,2, na adolescência). Os coeficientes das coocorrências aumentaram a partir da metade do decênio: violência psicológica, em 2005 (9,1 casos) e 2008 (10,5 casos); negligência, em 2008 (9,0 casos) e 2009 (9,5 casos); e violência física, em 2008 (6,5 casos) e 2009 (7,0 casos). Conclusões: o aumento dos coeficientes de incidência sexual com ou sem coocorrência perpetrada em crianças e adolescentes no decênio, no município estudado, destaca a importância da atuação da comunidade, no controle social das denúncias por meio do “Disque 100”, assim como o importante papel dos Conselhos Tutelares e demais instâncias da “Rede” de atendimento, face à identificação e notificação dos casos de violência sexual e suas coocorrências, assim como nos encaminhamentos. Esses resultados sugerem mudanças positivas, quanto ao processo de sensibilização popular e participação das Instâncias, ao mesmo tempo em que instiga a necessidade de multiplicar esforços, no sentido de fortalecimento institucional, na qualidade do atendimento, diante dos casos, assim como, na qualidade do sistema de registro de dados.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva},
 	note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE}
}