@MASTERSTHESIS{ 2014:697753628, title = {“Viver do que se sabe fazer”: memória do trabalho e cotidiano em Santiago do Iguape (1960-1990)}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/203", abstract = "Esse estudo trata das histórias de vida, cotidiano e memória do trabalho em Santiago do Iguape, comunidade quilombola situada no Recôncavo da Bahia, entre as décadas de 1960 e 1990. “Viver do que se sabe fazer: memória do trabalho e cotidiano em Santiago do Iguape, 1960-1990” lançou olhares para os sujeitos da localidade, buscando apreender suas lutas por sobrevivência nos modos de fazer. Essa investigação evidenciou que os moradores mantinham uma estreita relação com a natureza, desenvolvendo diferentes atividades produtivas em meio ao declínio das usinas de cana-de-açúcar. Dentre essas atividades, homens e mulheres viram na pesca, na mariscagem, na plantação de roças, na tessitura de redes e no trabalho na Fábrica Opalma, oportunidades de sustento familiar, inseridos numa tradição de trabalhadores rurais-ribeirinhos, de vivências no campo e no mar, nas terras côncavas da Bahia. A investigação apresenta os usos costumeiros das terras em Santiago do Iguape, visando contribuir para a compreensão das lutas políticas da localidade na busca pela titulação de terras quilombolas. Pesquisar as histórias de vida desses sujeitos, trabalhando diretamente com suas memórias pessoais, possibilitou descortinar o cotidiano impactado pelas transformações no modo de vida e nas labutas diárias em meio às mudanças vivenciadas tanto no Recôncavo da Bahia, quanto na capital do estado. Analisar estas memórias permitiu, sobretudo, a apreensão dos diversos significados do viver, dando visibilidade ao saber/fazer dos modos de vida de uma população rural do Recôncavo da Bahia.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em História}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA} }