@MASTERSTHESIS{ 2015:953335370, title = {Estudo fitoquímico e avaliação da atividade anticolinesterásica de extratos da casca da raiz da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/226", abstract = "Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret (jurema preta) é uma espécie da família Fabaceae nativa da Caatinga, encontrada largamente em todo nordeste brasileiro. Na medicina popular, as cascas do caule e da raiz da jurema preta são utilizadas no tratamento de diversas enfermidades, como queimaduras e inflamações, além de ser empregada tradicionalmente como bebida em rituais indígenas. Com relação à casca da raiz, há poucos estudos descritos na literatura sobre seu perfil químico e propriedades biológicas. Desta forma, o presente trabalho propôs realizar um estudo fitoquímico dos extratos da casca da raiz da Mimosa tenuiflora. Para isso, foi realizado o fracionamento do extrato clorofórmico a partir da cromatografia em coluna (CC), e as determinações estruturais das substâncias isoladas foram realizadas através da técnica de ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H e 13C, além da identificação e quantificação de substâncias fenólicas nos extratos clorofórmico e acetato de etila a partir da cromatografia a líquidos de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD) e consequente validação do método analítico aplicado. Também foram realizadas avaliação da atividade anticolinesterásica dos extratos pelo método de Ellman e quantificação do teor de flavonoides totais do extrato bruto através de método espectrofotométrico utilizando-se como reagente cloreto de alumínio (AlCl3) e curva padrão com quercetina. Como resultado, foram obtidos do extrato clorofórmico uma mistura dos esteroides β-sitosterol e estigmasterol e o triterpeno ácido betulínico. A partir da CLAE-DAD foram identificados polifenóis como a catequina, epicatequina e procianidina B2 além do ácido gálico no extrato acetato de etila e procianidina B2, no extrato clorofórmico desta espécie. Com a validação do método analítico, este se mostrou confiável e adequado para a quantificação das substâncias catequina e epicatequina no extrato acetato de etila, de acordo com critérios preconizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Com relação à atividade anticolinesterásica, entre os extratos testados da jurema preta, o bruto e o de acetato de etila foram os que demonstraram maior capacidade de inibição sobre a enzima acetilcolinesterase (AChE) com relação aos demais, apresentando percentuais de 89% + 0,31 e 93,8% + 0,4, respectivamente, o que classifica esta espécie como potente inibidor. O teor de flavonoides totais quantificado no extrato bruto da Mimosa tenuiflora foi de 1,386g/100g extrato. Sendo assim, este trabalho indica que a espécie Mimosa tenuiflora é uma fonte promissora de substâncias bioativas de interesse químico-medicinal, além de ser uma forte candidata natural que pode auxiliar no tratamento do mal de Alzheimer. É importante mencionar que o presente estudo fornece uma contribuição inédita acerca da composição química da casca da raiz da jurema preta, uma vez que até o momento não foram encontrados registros na literatura sobre constituintes fenólicos desta parte da planta.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Recursos Genéticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }