@MASTERSTHESIS{ 2013:1566962861, title = {Levantamento epidemiológico de lesões orais potencialmente malignas em um centro de referência na Bahia}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/240", abstract = "Faz-se mister o reconhecimento das lesões precursoras do câncer bucal, as “lesões potencialmente malignas” - leucoplasia, eritroplasia, queilite actínica e líquen plano - no intento de prevenir a sua progressão. Este estudo do tipo corte transversal objetivou estimar a prevalência das lesões orais potencialmente malignas diagnosticadas no Centro de Referência de Lesões Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana e registrar o acompanhamento dos pacientes acometidos, no que se refere aos possíveis desfechos clínicos dessas lesões notificados em seus prontuários, no período de 1996 a 2012. Foi feita uma análise descritiva de todas as variáveis do estudo, seguido do uso do Teste X2 (Qui-Quadrado) de Pearson para o cálculo da medida de significância estatística e como medida de associação entre a lesão oral e os prováveis fatores de risco dos participantes do estudo, realizou-se o cálculo da Razão de Prevalência utilizando-se o intervalo populacional com 1 desvio padrão. A leucoplasia foi a lesão mais prevalente (43,6%) e a eritroplasia, a menos (13,7%). Observou-se significância estatística entre todas as associações das lesões com as variáveis relacionadas ao paciente (p<0,05), como também entre as lesões e o consumo dos seus possíveis fatores de risco (p=0,00). No cálculo da Razão de Prevalência, verificaram-se resultados significantes entre: a leucoplasia e a exposição apenas ao álcool (RP=2,47; IP=1,72-3,55); a eritroplasia e a exposição apenas ao álcool (RP=2,51; IP=1,38-4,55) e ao álcool e tabaco (RP=1,8; IP=1,23-2,64); a queilite actínica e a exposição à radiação solar (RP=2; IP=1,61-2,50) e a apenas ao tabaco (RP=2,51; IP=1,75-3,59); e o líquen plano e a exposição apenas ao tabaco (RP=2,46; IP=1,80-3,36) e ao álcool e tabaco (RP=3,04; IP=2,11-4,35). Do total dos pacientes, 4,6% apresentou nova lesão, dentre as quais, 52,6% eram recidivantes, metade representada pelo líquen plano. No tocante ao desfecho clínico, 58,3% dos casos acompanhados, apontaram estado de permanência da lesão e 26,9%, processo de evolução à cura, não tendo sido verificado nenhum caso de evolução para o câncer oral. Torna-se imperativo a produção de estudos neste âmbito, que venham subsidiar políticas de proteção, prevenção, controle e tratamento dessas lesões orais aqui exploradas.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }