@MASTERSTHESIS{ 2015:1348095205, title = {O ensino de Libras na formação do professor: um estudo de caso nas licenciaturas da Universidade Estadual de Feira de Santana}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/280", abstract = "A inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como componente curricular nas licenciaturas é a propulsora da questão que possibilitou o desenvolvimento desta dissertação. A implantação deste componente curricular surgiu há 13 anos, concomitantemente com o reconhecimento da Libras como língua através da Lei nº. 10.436/02. Essa lei proporciona abertura social, política e educacional às minorias surdas excluídas, que, a partir de 1990, passam a ter visibilidade educacional. Assim, no Brasil, se inicia, neste período, uma nova política educacional, a inclusiva, ampliando significativamente o acesso de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) às escolas comuns. A inserção desses alunos, em especial dos surdos, ocasiona mudanças nas práticas e nas estruturas educacionais, assim como na formação do professor, o que requer implantação de certas políticas educacionais. Em atendimento a essas mudanças educacionais, o Decreto que regulamenta a lei da Libras estipula prazos e percentuais para que as Instituições de Ensino Superior (IES) possam implantar o componente curricular Libras, obrigatoriamente, nas licenciaturas. Assim, em obediência a esta determinação, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), passa a ofertá-lo em 2009. Cientes do compromisso dessa IES com a formação de professores e frente a esse novo contexto, o presente trabalho estabelece como objetivo analisar as contribuições que a organização do componente curricular Libras na UEFS oferece para a formação de seus licenciandos. Para tanto, optamos por discutir inicialmente a natureza do ensino em estudo, a língua, dialogando com Platão (aprox. 390 a.C.), Saussure (1891 apud DEPECKER, 2012), Vygotsky (2009 [1934]), Gesser (2009) e outros. Em seguida, reportamos ao ensino da Libras na formação do professor baseando-nos nos escritos de Tardif (2012 [1991]), Soares (1999), Lacerda (2013) e pesquisas recentes sobre o ensino de Libras nas licenciaturas. Como orientação metodológica, utilizamos o estudo de caso com a abordagem qualitativa que, alinhada à técnica de análise de conteúdo, buscou articular a organização da Libras nos documentos normativos da UEFS com a voz dos professores da área. Isso nos possibilitou perceber que, na organização do componente curricular Libras, na UEFS, ainda há uma incógnita sobre seus reais objetivos, apesar de ela cumprir sim uma função formativa, embora fragmentada. Há a predominância de aspectos que envolvem a proficiência da língua em detrimento do saber pedagógico; mas, ao problematizar a própria língua e o surdo, este componente curricular fomenta e incentiva ao futuro professor um saber que lhe permitirá não invisibilizar o surdo nas escolas comuns. Destarte, consideramos que o componente curricular Libras cumpre um papel importante na formação do futuro professor e que as lacunas existentes nesta formação advêm da sua constituição legal, que apresenta sentidos dúbios acerca de sua finalidade e, principalmente, da própria formação docente, que ainda é marcada por reflexos da lógica disciplinar.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }