@MASTERSTHESIS{ 2015:1413734240, title = {Entre o preto-e-branco e o colorido: análise das formas e funções dos livros paraescolares da Matemática}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/296", abstract = "O objetivo central dessa pesquisa foi descrever e analisar quais os processos e os dispositivos que estabeleceram a produção dos livros paraescolares da Matemática, tendo em vista o desenvolvimento teórico/tecnológico/técnico das artes gráficas. Para essa tarefa qualitativa usou-se procedimentos de coleta e fonte de informação de abordagem documental, pois o objeto de análise foram os livros paraescolares da Matemática (LPEM), entre outros documentos impressos e eletrônicos. Realizou-se visitas em bibliotecas particulares e públicas, escolas, acervos digitais com intuito de produzir um banco de dados do objeto investigado. Localizou-se 252 livros paraescolares da Matemática, destes, foram analisados 207. Livros estes, produzidos de 1934 a 2012. Para análise e discussões utilizou-se os parâmetros do Metaprojeto para decifrar as informações implícitas e explícitas contidas nas formas dos referidos livros. Percebeu-se que esses livros funcionam enquanto dispositivo de memória e de registro histórico, sistematizados em registros imagéticos, para influir saberes das experiências dos seus produtores à mente do leitor pela linguagem imagética. Entre os produtores, estão os inventores do paraescolar, educadores da Matemática, bem como coautores e coadjuvantes das artes gráficas. Enquanto paraescolar, esse tipo de livro tem uma forma que expressa dimensão conceitual agregadora de funções e ambientes de aprendizagem e formação não escolar e escolar. Para compreender essas funções, utilizou-se das análises da imagem propostas por Martine Joly, teorias pedagógicas discutidas por Pedro Demo, teoria da instrumentalização de Rabardel remixadas com ideias de Foucault, Felix Guatarri, Suely Rolnik, Marilena Chauí entre outros que buscam compreender os processos e dispositivos da mente humana em foco ao dispositivo analisado, LPEM. A partir desse remix, percebeu-se que os LPEM são inventados no intento e funcionam enquanto dispositivos objeto-em-imagem para resolução de tarefas contidas na sociedade. Os produtores os transformam em dispositivos objeto-em-artefato para desenvolver os processos de aprendizagem e formação dos sujeitos que se sensibilizam com os espectros visuais e saberes sistematizados da Matemárica, ativando assim suas funções pela linguagem dentro do próprio seio destes processos, os tornando enquanto dispositivo objeto-em-instrumento. Diante disso, percebeu-se que nos livros paraescolares da Matemática estão contidos, organização pedagógica; pensamento duplo; imaginário; memória dos educadores da Matemática; dos coautores e coadjuvantes das artes gráficas, com rigor cientifico e com histórias que expressam o desenvolvimento dos saberes da Matemática, oriundos das manifestações artísticas e das relações sociais produzidas, transformadas e acumuladas. Isso se torna possível de perceber ao identificar o Desenho enquanto arranjo expressivo das experiências dos seres humanos. O dispositivo Desenho configura, pela combinação das linguagens visuais projetadas no papel, as formas dos livros paraescolares da Matemática. Pelo Desenho influi os fluxos dos saberes para o desenvolvimento da aprendizagem e formação da Matemática.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Desenho Cultura e Interatividade}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }