@MASTERSTHESIS{ 2011:1842866053, title = {Avaliação dos efeitos da terapia com imunoglobulina humana em modelo murino de cardiomiopatia chagásica crônica}, year = {2011}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/298", abstract = "INTRODUÇÃO: A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é uma das mais importantes causas de insuficiência cardíaca na América. Terapias alternativas vêm sendo investigadas como possíveis opções terapêuticas para pacientes portadores desta doença. Neste estudo foram avaliados os efeitos da terapia com imunoglobulina humana em um modelo experimental de cardiomiopatia chagásica crônica. MÉTODOS: Camundongos C57BL/6 foram infectados com 1000 tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi e, após oito meses de infecção, foram tratados com imunoglobulina ou com albumina humanas (controle). Antes e após 2 meses do tratamento, os animais chagásicos e controles normais foram submetidos à avaliação cardíaca, incluindo eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico. Os grupos tratados com imunoglobulina e albumina receberam, respectivamente, 1 mg/Kg/dia de imunoglobulina humana ou albumina, via intraperitoneal, por cinco dias consecutivos. Todos os animais foram sacrificados sob anestesia após 2 meses de tratamento, para análise histopatológica do coração. RESULTADOS: Não foi observada uma melhora da função cardiovascular no grupo tratado com imunoglobulina quando comparado ao grupo tratado com albumina. Houve um aumento do número de animais com bloqueio atrioventricular total no grupo imunoglobulina. No entanto, secções de corações de camundongos do grupo imunoglobulina apresentaram uma redução significativa do número de células inflamatórias (p< 0,01) e da área de fibrose (p< 0,001) em comparação com animais chagásicos tratados com albumina, sendo que nos animais tratados com imunoglobulina foi evidenciada a presença de arterite acentuada, com depósito de imunocomplexos na camada íntima arteriolar. As concentrações de 12 citocinas séricas foram aumentadas no grupo tratado com imunoglobulina em relação aos demais grupos (não infectados e tratados com albumina). Quando avaliada a produção, em extrato de coração, de IFN-γ, TNF-α e IL-10, não foram observadas diferenças entre os grupos tratados com imunoglobulina e albumina. CONCLUSÃO: Deste modo, concluímos que a terapia com imunoglobulina humana não demonstrou eficácia anti-inflamatória nem induziu a melhora da função cardíaca no modelo murino de cardiomiopatia chagásica crônica.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Biotecnologia}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }