@MASTERSTHESIS{ 2015:1387252635, title = {Transição política e educação infantil em Feira de Santana: a democratização e seus sentidos no governo Colbert Martins (1989-1992)}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/320", abstract = "Durante o transcurso da ditadura civil-militar instituída no Brasil com o golpe de 1964, Feira de Santana se notabilizou como um pólo de resistência ao regime, tendo em lideranças políticas como Francisco Pinto e Colbert Martins alguns de seus protagonistas que marcaram a gestão pública municipal. Em diálogo com os legados desse período, este trabalho investigou as políticas para educação infantil na segunda gestão municipal de Colbert Martins da Silva (1989-1992) nesse município. O estudo colocou em relevo a seguinte questão norteadora: Quais são as características e marcos regulatórios das ações do governo Colbert Martins para a educação infantil e seus sentidos como vetor de democratização da educação pública no período de 1989 a 1992, em Feira de Santana? A pesquisa teve como objetivo compreender as características, os marcos operatórios e os sentidos das políticas de educação infantil no período em foco. Constituíram-se como referências de análises três categorias centrais: transição, educação infantil e democratização. A categoria transição foi fundamental para ajudar a entender o contexto político e educacional que compreendeu a passagem do regime civil-militar para a chamada democratização política brasileira, especialmente entre 1985 e 1992. A categoria educação infantil mediou a compreensão e análise da política local de educação infantil; por fim, a categoria democratização permitiu entender tais políticas no processo de democratização. Quanto aos caminhos metodológicos fez-se a opção pela pesquisa de tipo documental, por meio de um amplo trabalho exploratório de fontes tais como: matérias jornalísticas, relatórios, pronunciamentos dos gestores e registros escolares. Os dados coletados permitiram afirmar que o Programa de Educação Pré-escolar, implementado no Governo Colbert Martins não foi suficiente para superar o caráter seletivo do acesso à educação das crianças de zero a seis anos, vez que priorizou o atendimento das crianças de quatro a seis anos nas pré-escolas, deixando as associações comunitárias e filantrópicas com responsabilidade do atendimento das demais crianças da educação infantil. Deste modo a política do governo municipal colaborou para instituir tipicações desse atendimento na rede pública de educação do município, com modelos diferenciados no que tange não só à organização administrativa, mas às finalidades da educação, prevalecendo uma concepção assistencialista. Assim, conclui-se que a política de educação infantil na gestão e período estudados não promoveu avanços na perspectiva da democratização.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }