@MASTERSTHESIS{ 2014:1892295568, title = {Aspectos psicossociais do trabalho e transtorno mentais comuns entre trabalhadores informais feirantes}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/346", abstract = "O trabalho informal se caracteriza por atividades de baixa produtividade, emprego instável, baixos salários, mão de obra desqualificada e ausência de benefícios e seguridade social. Neste grupo, encontram-se os feirantes. O processo de trabalho dos feirantes estrutura-se em condições ambientais e organizacionais inadequadas e precárias que podem repercutir de forma negativa sobre a saúde física e mental, causando danos, entre eles, o adoecimento psíquico. Os aspectos psicossociais do trabalho têm sido apontados como importantes estressores ocupacionais, com impactos significativos na saúde mental dos trabalhadores. Este estudo teve por objetivo avaliar a associação dos aspectos psicossociais do trabalho e a ocorrência de Transtornos Mentais Comuns entre trabalhadores feirantes com vínculos informais de trabalho. Trata-se de um estudo do tipo corte transversal com uma amostra de 774 trabalhadores feirantes da zona urbana da cidade de Feira de Santana, Bahia. Foi utilizado questionário contendo questões sobre características sociodemográficas, características do trabalho profissional, aspectos psicossociais do trabalho e saúde mental. Para mensurar aspectos psicossociais do trabalho utilizou-se o Job Content Questionnaire (JCQ); e para aferir Transtornos Mentais Comuns foi utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Realizou-se análise uni e bivariada e multivariada através da análise de Regressão Logística Múltipla. A prevalência global de TMC entre os feirantes foi de 32,4%. Os TMC estiveram associado as características sociodemográficas (sexo, idade, situação conjugal, baixo nível de escolaridade, ter filhos, baixo rendimento mensal e ausência de pratica de atividade de lazer), ocupacionais (idade de inserção no trabalho e tempo de exposição, dias de trabalho/semana, pressão do tempo e exigência de produtividade) e referentes ao ambiente de trabalho. Prevalências mais elevadas de transtornos mentais foram observadas nos grupos de alta exigência (42,8%) e trabalho ativo (34,8%), enquanto a prevalência em baixa exigência foi de 28,2%. Achados obtidos na análise da regressão logística múltipla revelaram associação entre o grupo de alta exigência e transtornos mentais. Trabalhadores em alta exigência apresentaram maior prevalência de TMC do que o grupo de baixa exigência, após ajuste por sexo, filhos, idade que começou a trabalhar, presença de ruído no ambiente de trabalho e atividades de lazer. Os resultados encontrados revelam que os transtornos constituem-se importante problema de saúde pública, atingindo parcela significativa dos trabalhadores feirantes.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }