@MASTERSTHESIS{ 2015:2050178876, title = {Micropropagação de Hyptis ramosa Pohl ex Benth. (Lamiaceae)}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/371", abstract = "Hyptis ramosa Pohl ex Benth (Lamiaceae) é uma espécie nativa e endêmica do semiárido nordestino, sendo sua constituição fitoquímica desconhecida até o momento. Considerando a importância farmacológica das espécies dessa família, o desenvolvimento de formas de propagação e cultivo in vitro poderá contribuir para a inserção dessas espécies em sistemas de produção sustentáveis e a conservação das mesmas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi estudar a propagação in vitro da espécie H. ramosa, através de organogênese direta e calogênese, bem como a caracterização bioquímica dos calos obtidos, permitindo assim o estabelecimento de estratégias para a sua conservação e exploração sustentável. Para isso, sementes de H. ramosa foram desinfestadas e estabelecidas em meio de cultura MS/2. Na fase de multiplicação foi testada a influência das citocininas BAP, CIN e TDZ sobre diferentes explantes. As brotações obtidas foram individualizadas e transferidas para meio MS/2 contendo diferentes concentrações da auxina AIB e de carvão ativo para o enraizamento das mesmas. As microplantas regeneradas e enraizadas in vitro foram submetidas à pré-aclimatização em diferentes tipos de fechamento do recipiente de cultivo e, posteriormente, foram transferidas para a condição ex vitro em substrato comercial Plantmax®, sendo quantificada a taxa de sobrevivência das plantas aos 30 dias após a transferência. Para a indução de calos utilizou-se diferentes explantes e concentrações de 2,4-D e BAP, determinando-se a curva de crescimento a partir da matéria fresca dos calos até o 28o dia de cultivo, em intervalos de sete dias. Concomitante com a obtenção da curva de crescimento quantificou-se nos calos obtidos o teor de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e proteína bruta. A propagação in vitro de H. ramosa é possível utilizando-se o segmento nodal como fonte de explante, em meio de cultura MS suplementado com BAP. O enraizamento in vitro ocorre, mesmo em meio isento de auxina. A espécie apresentou sobrevivência de 100%, independentemente da realização da fase de pré-aclimatização. Para indução de calos o melhor explante é o segmento nodal, sendo a combinação de 2.4-D e BAP favorável a formação dos mesmos. A curva de crescimento de calos mostrou comportamento quadrático com duas fases distintas e a análise bioquímica evidenciou o teor máximo de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e proteína bruta aos 14°, 21° e 14° dias, respectivamente.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Recursos Genéticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }