@MASTERSTHESIS{ 2014:254003659, title = {Perfil clínico-epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais em residentes do estado da Bahia: um estudo descritivo}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/404", abstract = "OBJETIVO: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais congênitas, residentes no estado da Bahia, atendidos no Centro de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais do Hospital Santo Antônio, no período de 2008 a 2013. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e descritivo. Participaram do estudo portadores de fissuras orofaciais, não sindrômicos, de ambos os sexos e sem limitação de faixa etária. A amostra aleatória simples foi composta de 319 prontuários. Foram obtidas informações sobre o perfil sociodemográfico do portador e da mãe, uso de medicamentos durante a gestação, aspectos clínicos e cirúrgicos relacionados as fissuras, histórico familiar da malformação e consanguinidade dos pais. Os dados foram analisados descritivamente com o uso do Statistical Package for te Social Sciences na versão 17.0, onde foram obtidas medidas de frequência, média e desvio padrão. RESULTADOS: Observou-se que 51,1% dos portadores de fissuras orofaciais eram do sexo feminino, 46,2% encontravam-se na faixa etária menor de um ano e 54,4% eram procedentes na zona urbana. A maioria das mães encontrava-se na faixa etária entre 16 a 25 anos durante o período gestacional e relataram uso de medicação em 59,2% dos casos, especialmente vitaminas e antibióticos. A fissura transforame incisivo foi a mais diagnosticada (34,4%). No momento de cadastro ao serviço, observou-se que 90,5% dos indivíduos ainda não haviam realizado tratamento cirúrgico. A história familiar de fissura foi observada em 29,8% dos casos estudados e em apenas 7,1% dos casos foi reportado consanguinidade entre os pais. CONCLUSÕES: Uma leve predominância de fissuras orofaciais foi observada em indivíduos do sexo feminino, menores de um ano e residentes em área urbana. As mães encontravam-se fora da faixa etária considerada de risco durante o período gestacional e faziam uso de medicação como vitaminas e antibióticos nessa fase. A maior parcela dos portadores apresentava fissura do tipo transforame incisivo e não foram submetidos a tratamento cirúrgico prévio. Foi encontrado histórico familiar de fissuras orofaciais e relações de consanguinidade em alguns dos casos estudados.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }