@MASTERSTHESIS{ 2016:1154965482, title = {A literatura infantojuvenil na prática de licenciados em Letras Vernáculas da UNEB: entre fios, tramas e tecituras}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/434", abstract = "Esta dissertação está inserida na linha de pesquisa 2 – Culturas, Formação e Práticas Pedagógicas – do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Seu propósito foi compreender as implicações do componente curricular “O estético e o lúdico na Literatura infantojuvenil” na prática do licenciado em Letras Vernáculas, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Partindo desses pressupostos, essa pesquisa teve como lócus a Universidade do Estado da Bahia, campus XXII, situado na cidade de Euclides da Cunha. Seus sujeitos foram seis professores das séries finais do ensino fundamental da rede pública, egressos do referido campus. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde optei pela entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados e me inspirei na História de Vida. Dessa forma, pude mapear conflitos, valores, contradições, os modos como cada entrevistado percebe e significa sua realidade. Foi possível, ainda, investigar as relações, as representações, as interpretações, o que os sujeitos pensam acerca da literatura infantojuvenil em sua formação, enquanto licenciados em Letras. Para tanto, a pesquisa teve como aporte teórico autores como Arroyo (2011), Coelho (2000), Eco (1994), Faria (2010), Mortatti (2001; 2014), Cerqueira (2007), Lajolo (1983; 1996; 1998; 2007; 2015), Meireles (1984), Nóvoa (2003), Pimenta e Lima (2004), Zilberman (1987; 2003; 2005; 2014), Rangel (2009), Todorov (2009) entre outros. A inserção da Literatura infantojuvenil como disciplina em cursos que visam à formação de professores é uma questão que vem sendo timidamente discutida no meio acadêmico. Apesar de oscilar nos currículos de diversas instituições de ensino superior, esse gênero marca forte presença na sala de aula. À medida que se relega a um segundo plano esse conhecimento teórico-literário na formação do licenciado, constrói-se uma lacuna em sua formação, pois, em sua atuação enquanto docente, a literatura (infantil e juvenil) estará presente em seu dia-a-dia. A análise de dados mostrou que apenas a inserção da disciplina não se constitui como uma solução para a formação de leitores. Ao contrário, a questão de tal formação está mais associada às vivências do professor com a leitura literária do que apenas com o estudo da literatura infantojuvenil durante a licenciatura. Eis o ponto-chave desvelado: a história de leitura do licenciado. O professor, para ser mediador de leitura, necessita ser e se perceber enquanto leitor literário.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }