@MASTERSTHESIS{ 2016:1937436762, title = {Dentro e fora de si: modos de ser/estar jovem na escola}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/436", abstract = "Esta dissertação investigou como os modos de ser jovem se configuram e reconfiguram o con-texto-escola. Neste sentido, a partir da abordagem de natureza qualitativa, em diálogo com a perspectiva metodológica da Rede de Significações e da Pesquisa Cartográfica, busquei cap-turar discursos, expressões e práticas juvenis que se estabelecem na interação jovem-escola, considerando aspectos contextuais, subjetivos e específicos à realidade investigada. A produ-ção dos dados foi se delineando processualmente, em uma malha composta por elementos de natureza semiótica - contextos, interações e práticas discursivas, através de observações assis-temáticas realizadas em uma escola pública, com registros no diário de campo e os grupos de discussão, que contaram com a participação de oito jovens da referida instituição. Além disso, utilizei a produção de fotografias para subsidiar a construção de narrativas sobre o que foi vi-venciado. Esse recurso metodológico foi usado, em alguns momentos, como estratégia para promover a conversa com os jovens, e ao final, como uma perspectiva para apresentar os da-dos, a partir de três cenas: sociabilidades entre os jovens; expressões do protagonismo juvenil e ser jovem, ser aluno. Os jovens mostraram que as sociabilidades, ou seja, a relação com os pares, assumem diferentes dimensões: afetiva, reflexiva e formativa. O encontro com o outro e as conversas no ambiente escolar, respondem à diferentes demandas: ajudam no enfretamento dos dilemas e desafios; possibilitam movimentos para além de si; promovem o lugar do diálogo/compreensão e provocam o reconhecimento de si e do outro. Os participantes da pes-quisa revelaram o potencial das expressões do protagonismo juvenil no espaço escolar, através da participação em instâncias coletivas, do diálogo e da participação discursiva como forma de resistência às políticas de silenciamento e às relações de poder verticalizadas que se instauram na escola. Assim, esses jovens assumem lugares discursivos, políticos, estéticos e pedagógicos, reconfigurando a lógica escolar e constituindo, por vezes, posições e práticas não previstas institucionalmente. As condições de ser aluno e ser jovem, ao se configurarem em contextos ambivalentes, demarcam a relação entre os jovens e o contexto-escola como um espaço marcado por tensões, limites, resistências e possibilidades. Os jovens transitam pelo espaço estriado e liso, e, desse modo, ora se submetem, ora negociam, ora escapam, ressignificando e reconfigurando o contexto do qual fazem parte. Assim, seja pela resistência, pela (não) participação, pelo desejo e a necessidade de construírem outros espaços de sociabilida-des/formativos, para além da sala de aula e da condição de aluno, os jovens insistem e impri-mem na escola, ainda que pelas bordas e escapes, marcas e expressões juvenis.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }