@MASTERSTHESIS{ 2016:1138603083, title = {Projovem Urbano: concepções de formação de jovens e implicações como política colaborativa (2005-2013)}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/448", abstract = "A presente pesquisa buscou problematizar as concepções de formação de jovens do ProJovem Urbano e suas possíveis implicações como Política Colaborativa no período de 2005 a 2013. O estudo foi orientado pela seguinte questão: Quais as concepções de formação de jovens do ProJovem Urbano e em que medida as concepções enunciadas se constituem como expressões e vetores da “Política Colaborativa”, que vem orientando as políticas educacionais brasileiras no marco da Pedagogia das Competências? Parte-se do pressuposto que as políticas públicas como produto das tensões, nos proporciona em seus estudos refletir sobre o papel do Estado e os projetos de sociedade em disputa. Como objetivo geral buscou-se analisar as concepções de formação de jovens desse programa e suas possíveis implicações como Política Colaborativa. Assumiu-se como orientação epistemológica uma perspectiva histórico-crítica, em diálogo com autores tais como Neves (2005), Ramos (2006) e Shiroma, Garcia e Campos (2011). Neste marco, o trabalho teve como categorias de análise Juventude, Política Colaborativa e Pedagogia das Competências. Para execução dessa pesquisa foi utilizada a metodologia qualitativa e como técnica a pesquisa documental por meio do método de Análise de Conteúdo. O estudo teve como fontes documentos oficias impressos e digitais que regeram o ProJovem no período de 2005 a 2013, a exemplo de leis, relatórios, projetos, manuais e peças de propaganda do programa, levando em consideração o contexto em que foram produzidos. A pesquisa evidenciou que o ProJovem Urbano apresenta como discurso oficial a perspectiva de formação integral, com ênfase na educação do cidadão participativo e inserido no mundo do trabalho, a partir do desenvolvimento do protagonismo juvenil. O estudo com o programa revelou, todavia, que a concepção de formação implícita à proposta é fundada na perspectiva de adaptação dos jovens aos moldes capitalistas, por meio da adequação às demandas do mercado de trabalho, voltado para o desenvolvimento de competências e desenvolvimento de valores de cooperação condizentes com à Política Colaborativa. Nesse sentido, esse programa está de acordo com a formação de um homem colaborador, que busca exercer uma cidadania de qualidade nova, mas sem questionar a essência do capitalismo e a desigualdade social que dela provém, ou seja, o ProJovem Urbano em sua proposta de formação integral, possui implicações como Política Colaborativa. Assim, a proposta do programa de superação da situação de exclusão dos jovens não é efetivada, primeiro por não ser essa a real intenção do programa e segundo porque os dados do IBGE indicam que os jovens, público alvo do programa, permanecem em condições sociais precárias, com baixa renda e impossibilidade de conciliar trabalho e estudo.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }