@MASTERSTHESIS{ 2015:17319174, title = {Imagem corporal e saúde mental de mulheres que sofreram violência doméstica: diferenciais segundo raça/cor da pele.}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/451", abstract = "A imagem corporal envolve um emaranhado de fatores que definem como os indivíduos se veem e como acham que são vistos pelas outras pessoas. Estar satisfeito ou não com a imagem do corpo é um processo em constante formação, pois a partir das experiências vividas, o indivíduo pode se sentir insatisfeito com a sua imagem. A violência e a discriminação racial estão elencadas como fortes influenciadores negativos para o conceito da imagem corporal do indivíduo, pois a partir das agressões sofridas pelo sujeito, é possível que seu conceito de satisfeito com a imagem corporal seja revertido para insatisfação. No entanto, são escassos na literatura estudos que relacionem a saúde mental e os sentimentos de satisfação/insatisfação de mulheres vítimas de violência doméstica com a imagem corporal, considerando os diferenciais por raça/cor. OBJETIVO: avaliar a satisfação com a imagem corporal e a situação de saúde mental das mulheres vítimas de violência doméstica com destaque para diferenciais segundo raça/cor, atendidas em um Centro de Referência da Mulher em um município da Bahia. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo quantitativo descritivo que utilizou análise documental e entrevista com mulheres em situação de violência atendidas no Centro de Referência da Mulher Dandara em Serrinha-Ba. Foi utilizado um questionário individual, contendo a Escala de Silhuetas de Stunkard, o Self Report Questionnaire (SRQ-20), o Inventário de Depressão de Beck e o Patient Health Questionnaire (PHQ). A coleta de dados foi realizada de Outubro de 2014 até Junho de 2015. RESULTADO: A maioria das mulheres era jovem, solteira, com filhos, baixo nível de escolaridade, assumia a chefia da família, trabalhava, tinha renda mensal menor que um salário mínimo, praticava atividades de lazer e era, predominantemente, negra, também quando relacionadas à maioria das variáveis com a raça/cor. Houve predominância da violência praticada por parceiro íntimo, no próprio lar, destacando-se a violência psicológica e física. Constatou-se predominância de insatisfação com a imagem corporal, principalmente em mulheres negras, com idade menor que 40 anos, sem parceiro e com renda menor que um salário mínimo. A maioria das mulheres indicadas como insatisfeitas com a imagem corporal apresenta elevados níveis de Transtorno Mental Comum e Depressão. CONCLUSÃO: Abandonar o meio violento e a redução da discriminação racial podem ser ações importantes para a redução da insatisfação com a imagem corporal, transtornos mentais e Depressão. Este estudo fornece subsídios para elaboração de estratégias para a melhoria da saúde mental das mulheres que se encontram em situação de violência doméstica, em especial as negras, a fim de minimizar as consequências da violência sofrida.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }