@MASTERSTHESIS{ 2011:774348964, title = {Fatores associados à obesidade e o padrão de consumo alimentar de pré-escolares em Feira de Santana - BA}, year = {2011}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/461", abstract = "O presente estudo teve como objetivo analisar os padrões de consumo alimentar e o estado nutricional de crianças menores de quatro anos em Feira de Santana – Bahia. Trata-se de estudo de corte transversal aninhado a uma coorte de nascidos vivos de base populacional em Feira de Santana – Bahia. Neste estudo foram avaliados os dados de 813 duplas mães e filhos menores de quatro anos provenientes de uma coorte de nascidos vivos. O perfil antropométrico foi definido pelo método direto através da medida do índice de massa corpórea com base nas variáveis peso e estatura e os padrões alimentares (variável independente principal), determinados por meio da análise de componentes principais através dos dados obtidos no questionário de frequência alimentar. Além disso, foram avaliadas como potenciais confundidoras: as características infantis (sexo, peso ao nascer, estado nutricional, interrupção do aleitamento materno exclusivo aos quatro meses de idade, desmame aos dois anos de idade, uso de mamadeira, alimentação durante o sono e consumode alimentos liquidificados) e as maternas (idade gestacional, idade materna no parto, cor da pele, escolaridade, trabalho, renda, sobrepeso/obesidade),definidas. A associação entre a obesidade e os padrões alimentaresfoiestimada através do teste qui-quadrado de Pearson (p<0,05) e da análise de regressão logística múltipla.Nas crianças menores de quatro anos, aprevalência de obesidadefoi de12,7%. Com relação às características infantis, 51,7% eram do sexo masculino, 95,7% nasceram com peso superior a 2500g. A maioria das crianças (96,4%) nasceuno termo da gestação.82,9% das mães pariram com idade igual ou superior a 20 anos, 64,8% eram pardas, 66,4% tinham ensino médio/superior, 61,7% não se ausentavam do lar para trabalhar e 51,3% tinham renda superior a 2 salários mínimos. Segundo as características alimentares, 21,2% continuaram o aleitamento exclusivo até os 4 meses e 10,9% ainda amamentavam aos 2 anos de idade. O uso de mamadeira foi reportado em 63,0% das crianças, 29,5% comiam dormindo e 47,6% tinham o hábito de consumir alimentos liquidificados.Foram identificados quatro padrões alimentares: padrão alimentar 1 (leite e derivados, verduras e tubérculos, leguminosas, frutas, pescados e ovos); padrão alimentar 2 (cereais, salgadinhos, óleos e gorduras, bebidas não alcoólicas e doces); padrão alimentar 3 (embutidos, fast-food, catchup/maionese); e padrão alimentar 4 (frango e carnes vermelhas).Na análise bivariada,observou-se associação positiva entre a obesidade e as variáveis preditoras: peso adequado ao nascer, maior renda familiar, sobrepeso/obesidade materno, interrupção do aleitamento materno exclusivo aos 4 meses, ausência de desmame aos 2 anos de idade e uso de mamadeira. Na análise de regressão logística, aobesidade esteve associada com o consumode alimentos embutidos, fast-food e catchup/maionese (padrão alimentar 3).Ficou demonstrado que a elevada ingestão de alimentos industrializados e altamente energéticos foram fatores contributivos para a ocorrência da obesidade na infância. Estes resultados reforçam a necessidade de políticas públicas e programas de educação alimentar, nas unidades de saúde e escolas, que auxiliem na mudança dos hábitos alimentares das crianças, importante preditor de problemas nutricionais.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }