@MASTERSTHESIS{ 2015:1089383203, title = {A vulnerabilidade ambiental do Território do Sisal-Bahia}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/487", abstract = "A dimensão ambiental dentro do planejamento é fundamental para a gestão e ordenamento de territórios. A materialização do patrimônio natural, das formas, dos usos antrópicos, das ocupações e dos estados de equilíbrio ou instabilidade, manifesta-se na paisagem. A interação natureza-sociedade favorece a compreensão do sistema ambiental, haja vista que a interdependência dos componentes constituintes da paisagem (físicos, biológicos e humanos), traduz padrões, que demonstram níveis de agradação e/ou degradação decorrentes das intervenções antrópicas. Os processos de vulnerabilidade apontam graus de exposição e extensão do sistema ambiental em relação aos fatores, elementos e processos de interferência em sua homeostase e em sua capacidade de resiliência, frente a impactos negativos externos e desequilíbrios nos ciclos naturais que, de acordo com a ecodinâmica (TRICART, 1977), indicam o quadro de estabilidade/instabilidade dos componentes bióticos, abióticos e antrópicos integrados na paisagem através de trocas de matéria e energia. Neste sentido, analisou-se na pesquisa, a vulnerabilidade ambiental do Território do Sisal (Bahia), constituído pela Lei Estadual n° 10.705/2007, a partir de uma perspectiva sistêmica de abordagem ambiental. A unidade delimita-se em 20 municípios – Araci, Barrocas, Biritinga, Candeal, Cansanção, Conceição do Coité, Ichu, Itiúba, Lamarão, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Retirolândia, Santaluz, São Domingos, Serrinha, Tucano, Teofilândia e Valente, os quais se encontram inseridos no semiárido, com a ocorrência de caatingas, cerrados, pediplanos, tabuleiros e representatividade da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru. Através das técnicas de geoprocessamento, a organização de banco de dados espaciais georreferenciados, com variáveis naturais e socioeconômicas, o mapeamento de uso e cobertura das terras, o levantamento de campo e os modelos integrados pela lógica fuzzy, evidenciou-se que o leste do Território do Sisal possui os maiores níveis de vulnerabilidade ambiental, causadas pela consorciação entre a composição litológica, a estrutura dos solos, a declividade e forma do terreno, o desmatamento dos biomas e, principalmente, as atividades agrícolas de subsistência e pecuária extensiva, as quais se configuram como força motriz à degradação do patrimônio natural local.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Profissional em Planejamento Territorial}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA} }