@MASTERSTHESIS{ 2008:1326781093, title = {VISÕES DO ORIENTE EM EÇA DE QUEIRÓS: uma análise comparatista entre os Relatos de viagem e A relíquia}, year = {2008}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/22", abstract = "Esta dissertação tem como objetivo estudar, em perspectiva comparatista, as obras de Eça de Queirós os Relatos de viagem O Egito, A Palestina e Alta Síria , todos publicados postumamente, e o romance A relíquia, publicado em vida do autor. Cabe esclarecer que o romancista português empreendeu uma viagem ao Oriente, especificamente ao Egito e à Palestina, em meados de 1869, motivado pela inauguração do Canal de Suez. As anotações feitas por Eça acerca dos lugares que conheceu, em papéis avulsos, foram publicadas primeiramente pelo seu filho José Maria d´ Eça de Queiroz, cinqüenta e sete anos depois, intitulando-os como Egypto. Notas de viagem (1926). Em 1966, a filha do romancista, Maria Eça de Queiroz de Castro, recolheu mais notas deste material, compondo o livro Folhas Soltas, do qual fazem parte os relatos sobre a Palestina e sobre a Síria. Nestas obras estão as impressões pessoais do autor em relação ao que ele viu naquelas paragens distantes. Já A relíquia é obra ficcional publicada em 1887. Neste romance, mostra-se a viagem do narrador-personagem, Teodorico Raposo, pelo Médio Oriente. Ao fazer uma análise comparatista entre estes escritos, percebe-se que o romancista se aproveitou do seu percurso oriental para reescrever textos ficcionais, jornalísticos e epistolares. A partir da leitura dos Relatos de viagem e d´A relíquia, esta dissertação procura mapear o imaginário oriental nas obras queirosianas, apontando a inserção do romancista no contexto do orientalismo europeu oitocentista, bem como as influências que o escritor recebeu das principais obras de artistas franceses que também viajaram ao Oriente, a exemplo de Flaubert, Renan e Gautier. Faz-se uma análise literária comparando os textos dos Relatos de viagem escritos por Eça ainda jovem com o romance A relíquia, escrito em plena maturidade do escritor. Orientam este estudo as teorias da paródia, da intratextualidade e da ironia como estruturadoras do discurso satírico e revisionista, que conforma este romance de Eça de Queirós.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Diversidade Cultural}, note = {Literatura e Cultura} }