@MASTERSTHESIS{ 2018:226836286, title = {Experiências de famílias de crianças com microcefalia por Zika vírus}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/680", abstract = "Estudo qualitativo, do tipo exploratório, com objetivo de compreender as experiências de famílias de crianças com microcefalia por Zika vírus. Para produção de dados empíricos exploramos as narrativas de familiares contidas em vídeos postados na plataforma virtual da internet YouTube publicados entre 01/10/2015 e 31/07/2016, e também narrativas obtidas de entrevista em profundidade, do desenho estória-tema aplicados em 11 familiares de crianças com microcefalia atendidos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em Feira de Santana, além de material do diário de campo. A coleta de dados ocorreu entre setembro a novembro de 2017. Para tratamento dos dados adotamos a análise de conteúdo temática e a análise iconográfica. Os resultados encontram-se organizados em: Artigo 1 – Más notícias: experiências e sentimentos de famílias face o diagnóstico de microcefalia por Zika vírus; Uma seção intitulada: Compreendendo a dinâmica familiar dos participantes do estudo; Artigo 2 – “Bem corrido, muito corrido...”: experiências de cuidado de mães de crianças com microcefalia por Zika; Artigo 3 – Organização familiar para cuidar da criança com microcefalia por zíka vírus. A microcefalia é revelada no período pré-natal, através de exames de imagens, ou durante o pós-parto imediato ou tardio. Os familiares convivem com sentimentos de tristeza, desespero, dor, susto, comoção, desorientação e terror. Após o diagnóstico, os familiares buscam compreender a microcefalia através dos recursos da internet, e questionam a permissão de Deus e a relevância do conhecimento científico. As mães experienciam o dia a dia organizando e limpando o ambiente doméstico, exercendo os cuidados aos filhos e o cuidado específico à criança com microcefalia, referentes a: ninar, pois as crianças choram com frequência, necessitando que a mãe passe horas com a criança no colo; dar banho; trocar fralda; alimentar; brincar; e, estimular. Elas aprendem a diferenciar as deficiências cognitivas, psicomotoras, auditivas e visuais; reconhecem os avanços no desenvolvimento e as novas necessidades das crianças; identificam episódios de convulsão; consideram a paciência e a atenção relevantes para o cuidado; e, buscam apreender sobre novas temáticas e termos desconhecidos como calcificações. Os familiares constroem uma rede de solidariedade e união em prol da criança, as relações familiares são fortalecidas, aproximando relações antes conflituosas. Participam do cuidado as mães, pais, avós, irmãs (os), primos (as), tias (os), amigas e vizinhas, havendo protagonismo da mãe que também coordena e define os papeis desempenhados pelas outras pessoas. Os familiares exercem cuidados que foram organizados em quatro dimensões: Cuidar Integralmente; “Tomar Conta”; Estimular; Acessar Recursos e Serviços. Recomendamos que os familiares e trabalhadores da saúde atentem para a restrição do convívio social, enfraquecimento das relações conjugais, comportamentos que indiquem ciúmes por parte dos irmãos, agravamento das condições de saúde das avós e dificuldades financeiras que podem repercutir na família de crianças com microcefalia.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }