@MASTERSTHESIS{ 2018:1977071344,
 	title = {A territorialidade da educação do campo: velhas questões, novos olhares},
 	year = {2018},
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/685",
 	abstract = "As formulações aqui desenvolvidas visam contribuir para o debate da perspectiva territorial da concepção de educação, campo e políticas públicas reivindicada pelos trabalhadores, movimentos e organizações sociais, articulando a universalidade das dimensões políticas e filosóficas com as condições objetivas dos espaços educativos na escala do município de Santa Inês/BA. Como objetivo geral, busca-se compreender em que medida a concepção teórico-empírica da Educação do Campo contribui na conformação do território e territorialidades campesinas a partir das escolas do campo no município em questão. Para isso, revisitamos as condições históricas e sociais que conformaram o território rural brasileiro centrado na concentração fundiária, na monocultura e expropriação dos homens e mulheres do campo, nas diversas escalas de análise (municipal, estadual e nacional). Em seguida, distinguimos a Educação Rural e a Educação do Campo como distintas e conflitantes formas de pensar o campo e produzir territórios e territorialidades, sendo esta última espaço estratégico na luta dos trabalhadores, organizados em movimentos e organizações sociais frente à exclusão social, sobretudo do acesso à terra e ao conhecimento historicamente produzido pela humanidade. As diferentes formas de conceber a escola, a educação e o campo conduzem a diferentes relações de poder e sujeitos sociais na produção de territórios igualmente distintos, na lógica do capital ou na lógica de vida dos trabalhadores, por exemplo. Sendo assim, a Educação do Campo, ela mesma enquanto território, evidencia a disputa e o conflito entre projetos societários, por isso dedicamos uma parte do texto a refletir sobre os conceitos de território e territorialidade, bem como suas implicações nos processos educativos. Os dados empíricos demonstram que as escolas do campo ainda estão sob a influência de pedagogias contrárias à emancipação social, assim como professores que, em maioria, não conseguem compreender a essência dos fenômenos sociais, de modo que estão impossibilitados de superar a barreira da realidade aparente e estabelecer explicações científicas para os fatos cotidianos.  Contudo, os programas de formação continuada no âmbito municipal e federal, a exemplo do Programa Escola da Terra, bem como a inserção de estudiosos da Educação do Campo em frações do poder público local demonstra um campo de possibilidades para a implementação das políticas públicas educacionais do campo. Diante disso, reconhecemos os desafios que estão postos, mas sustentamos a tese da viabilidade e plausibilidade da intensificação das ações coletivas no âmbito local com vistas à operacionalização do conjunto de normativas conquistadas em âmbito nacional. Ao final, sistematizamos os dados da pesquisa empírica, das entrevistas e da observação participante nos espaços e tempo de planejamento e formação pedagógica no documento “Subsídios para a Educação do Campo em Santa Inês/BA”.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Profissional em Planejamento Territorial},
 	note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS}
}