@MASTERSTHESIS{ 2018:1945312916, title = {Intervenção docente nos conflitos interpessoais de estudantes: formas e fatores de interferência}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/701", abstract = "As formas de intervenção realizadas pelas professoras, mediante os conflitos que ocorrem entre os estudantes diferem devido à interferência de alguns fatores. A partir dessa constatação, surgem os seguintes questionamentos: quais fatores poderiam interferir no tipo intervenção que cada docente adota? E como acontecem essas intervenções? Essas questões levaram à construção desta pesquisa, que tem como objetivo geral: compreender os fatores que podem interferir na intervenção docente, diante dos conflitos entre pares; e como objetivos específicos: identificar as formas de intervenção praticadas e tidas como ideais pelas professoras; e discutir sobre as dificuldades encontradas por elas para intervir nos conflitos escolares. Para o alcance desses objetivos, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, através do estudo de caso de uma escola da rede municipal de Feira de Santana, que utiliza os pressupostos da teoria do desenvolvimento moral. Os sujeitos foram quatro professoras do 3º ao 5º ano, com as quais foram realizadas observações e entrevistas. A pesquisa teve como base a teoria do desenvolvimento moral piagetiana, além das discussões de autores contemporâneos como La Taille (1998; 2006), Puig (1998; 2004), Vinha (2000; 2003) e Tognetta (2009). Os conflitos escolares foram discutidos a partir de duas dimensões: perigo e oportunidade de aprendizagem (TOGNETTA; VINHA, 2011). A análise dos dados apontou para a existência de cinco formas de intervenção docente, que são elas: a resolução do conflito pelo aluno; a preterição do conflito em detrimento de conteúdos outros; a contenção imediata; a mediação; e a transferência do conflito. Quanto aos fatores, que interferem no tipo de intervenção realizada pelas docentes, foram encontrados quatro, que também representam algumas dificuldades encontradas por elas para intervir. O primeiro diz respeito às ambiguidades de saber-fazer uma intervenção em prol da autonomia. O segundo fator recai sobre a discussão das crianças e das famílias tidas como mais difíceis de lidar. A relação entre o tempo didático e o ambiente sociomoral foi o terceiro fator de interferência encontrado. O quarto fator se refere às representações que as professoras fazem de si, quanto à intervenção que realizam diante dos conflitos. Assim, é possível concluir que cada um dos fatores encontrados pode interferir de forma diferente, no modo como as docentes fazem as suas intervenções, estando, assim, interligados. A formação continuada em serviço se configura como uma oportunidade de aprendizagem e de transformação do saber-fazer-querer-crer docente, para que a tendência de intervenção seja mais a favor da autonomia moral do que da heteronomia.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }