@MASTERSTHESIS{ 2005:1593440211, title = {SOBREPESO E OBESIDADE ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, 2004.}, year = {2005}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/29", abstract = "A obesidade é considerada, atualmente, grave problema de saúde pública, constituindo-se em fator de risco para doenças crônicas freqüentes na sociedade moderna, como diabetes melitus, dislipidemias, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer. Objetivando contribuir para o conhecimento da prevalência do sobrepeso e da obesidade e seus fatores de risco, na cidade de Feira de Santana, foi avaliada amostra significativa dos funcionários da Universidade Estadual (n=435 -73,2%). Através de questionário aplicado em entrevista foram identificadas variáveis biológicas (gênero, idade, paridade, história familiar de obesidade, presença de doenças relacionadas à obesidade); socioeconômicas (escolaridade e renda familiar) e sociocomportamentais (estado civil, hábitos alimentares, prática de atividade física, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas). Sobrepeso e obesidade foram definidos através do Índice de Massa Corpórea (IMC) adotando os critérios definidos pela OMS (1997): valores entre 25 e 29,9 kg/m2 para sobrepeso e valores iguais ou maiores de 30 kg/m2 para obesidade. Medida da circunferência abdominal foi utilizada para avaliação dos riscos de comorbidades, adotando valores sugeridos pelo Consenso Latino Americano de Obesidade (1998): risco elevado ≥ 94 cm no homem e ≥ 80 cm na mulher e risco muito elevado ≥ 102 cm no homem e ≥ 88 cm na mulher. Na análise descritiva foram incluídos todos os indivíduos, e na análise exploratória, foram excluídos os indivíduos com baixo peso (n=18). Dentre os 435 participantes do estudo, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 31,95% e 10,34%, respectivamente. Entre os homens, estas prevalências foram de 34,46% e 10,81% e entre as mulheres de 30,66% e 10,10%, respectivamente. Utilizando o teste de Qui-quadrado, foi observado que idade, paridade, história familiar, freqüência diária da alimentação e tipo de atividade física são as variáveis que apontaram diferenças na distribuição do peso. Para análise multivariada, foi construído modelo utilizando a regressão múltipla com as seguintes variáveis: idade, história familiar de obesidade, paridade, indivíduos com e sem companheiros, escolaridade, renda, a prática, a duração e a freqüência da atividade física, número de refeições, uso e quantidades de bebidas alcoólicas, tabagismo. Foram realizadas três análises, uma com homens e mulheres, outra apenas com homens e outra apenas com mulheres. O IMC apresentou associação positiva com a história familiar em todas as análises; o mesmo ocorreu com a renda entre homens e mulheres. Em relação à escolaridade, o IMC diminui em resposta à elevação do nível de escolaridade apenas entre as mulheres. Associação inversa ocorreu com o tabagismo entre homens e mulheres e entre os homens, isoladamente. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de medidas objetivando o controle e a prevenção da obesidade por parte dos órgãos de saúde.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva}, note = {Saúde coletiva} }