@MASTERSTHESIS{ 2006:1988605210, title = {ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS DA HEPATITE C NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA}, year = {2006}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/30", abstract = "Neste estudo tipo série de casos estão descritas as características epidemiológicas e clínicas da hepatite C no município de Feira de Santana-BA. Dentre os objetivos, buscou-se descrever os dados sociodemográficos, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, avaliação antropométrica, diagnóstico da doença, terapia antiviral e seus resultados, fatores de risco, co-infecção com vírus HIV ou hepatite B, eficácia da vacinação contra hepatite B e manifestações extra-hepáticas da hepatite C. Os dados obtidos referem-se a 175 pacientes acompanhados em instituições de saúde públicas e privadas. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (65,1%), com idade entre 41 a 60 anos (74,9%), pardos (66,9%), casados (65,1%), procedentes da zona urbana (97,1%), com 12 ou mais de escolaridade (53,7%), renda familiar abaixo de cinco salários mínimos (66,9%) e acompanhados em instituições públicas de saúde (64,0%). A proporção de casos de tabagismo foi de 14,9%, consumo de bebidas alcoólicas 68,0% e sobrepeso ou obesidade 40,6%. Avaliação dos fatores de risco da infecção pelo vírus da hepatite C mostrou que 68,6% tinham usado seringa de vidro reutilizável, 51,4% compartilhamento de material de manicure, 44,6% cirurgia, 41,7% endoscopia digestiva e 14,9% hemotransfusão. Todos os pacientes apresentavam pelo menos um fator de risco. Maquiagem definitiva parece ser um fator de risco adicional para a infecção viral. Cerca de metade dos pacientes estava esperando a realização de biópsia hepática ou genotipagem para iniciar a terapia antiviral.Entre os pacientes submetidos à terapia antiviral, cerca de 50% ainda não tinham concluído o tratamento. Genótipo 1 foi observado em 54,3%, 3 em 21,1% e 2 em 4,6%.Resposta favorável à vacina contra hepatite B foi descrita em 29,8% dos pacientes. Co-infecção com o vírus HIV e com o vírus da hepatite B foi observada em 3,4% e 2,9%, respectivamente. Manifestações extra-hepáticas foram observadas em 26,5%. Todos os pacientes avaliados apresentavam fator de risco relacionado à infecção viral. Além dos fatores de risco tradicionais, outras formas de contaminação pelo vírus da hepatite C parecem ser importantes. Neste grupo, muitos pacientes aguardavam a realização de biópsia hepática ou genotipagem para iniciar o tratamento antiviral. A freqüência de co-infecção com o vírus da hepatite B foi similar ao descrito na literatura, enquanto o percentual de co-infecção com o vírus HIV foi inferior ao observado por outros autores.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva}, note = {Saúde coletiva} }