@MASTERSTHESIS{ 2018:2505037, title = {Agressor sexual de crianças e adolescentes: estudo de casos registrados no período de 2007-2016}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/777", abstract = "Objetivo: Traçar o perfil do agressor sexual de crianças e adolescentes, segundo manifestações das violações e vínculos com vítimas, em Feira de Santana-BA, no período de 2007-2016. Metodologia: estudo transversal, com base nos dados dos “Relatórios de Inquéritos Policiais; Boletins de Ocorrência e Termos Circunstanciados"das DelegaciasEspecializadas de Polícia Civil (DERCCA, DEAM, DAI)crime contra a criança e adolescente de Feira de Santana-BA. Foram realizadas frequências absolutas e relativas das variáveis; análise bivariada entre dados dos agressores e característicLas das ocorrências e das vítimas. Resultados: No período estudado, foram notificados 900 casos, nas delegacias especializadas. A maioria dos agressores foram homens, de diferentes faixas etárias (98,2%); (50%) adultos; adolescentes e adultos jovens totalizaram (30%); (62,5%) solteiros; baixa escolaridade (68%); membros da família, (36,1%); vizinhos e conhecidos, (28,0%) e amigos/namorados, (20,2%). Agressores adolescentes apresentaram perfil de perpetração semelhante aos adultos, com maior proporção de vitimização de crianças (40%) e adolescentes, até 14 anos (30,0%); adultos jovens violentaram em maior proporção os adolescentes, até 14 anos (50%). Crianças do sexo masculino foram mais vitimizadas por adolescentes (32,2%) e adultos (42,3%); o sexo feminino, em todas faixas etárias, foi mais violentado por adultos (≥25 anos). Conhecidos e familiares foram categorias de perpetradores mais frequentes na infância (49,2% e 45,5%, respectivamente). Namorados, amigos e colegas destacaram-se como agressores de adolescentes, até 14 anos (45,3%) e 15 a 19 anos (33,5%). Dessas ocorrências, (94,6%)foram de abuso; (73,3%) ocorreram em ambiente doméstico; (62,2%) extrafamiliar; (73,4%) com penetração; (52,5%) reincidentes; (42,7%) utilizaram força física; (86,2%) era agressor único. O perfil dos agressores mostrou (31%) adolescentes e adultos jovens, até 24 anos; e (47,4%) de 25 a 49 anos; (62,5%) solteiros. O vínculo do agressor e vítima mostrou 25,1% conhecido da vítima ou família;(22,1%) pai ou padrasto; (14%) outros familiares e (15,7%)desconhecidos. Conclusões:a maioria dos perpetradores era conhecido, vizinho ou familiar da vítima, utilizava força física, ameaças e consumava o abuso com penetração. Esses achados apontam que agressor sexual de crianças e adolescentes encontram-se no ambiente social próximo das vítimas e tem acesso facilitado para cometer esse crime. Os achados podem contribuir para subsidiar políticas e programas de prevenção e enfrentamento, em nível individual e no ambiente social, envolvendo ações na família, escola e comunidade, em geral", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }