@MASTERSTHESIS{ 2019:1920653831, title = {Anos potenciais de vida perdidos por homic?dio na Bahia, segundo a ra?a/cor da pele, 2001-2016: aspectos epidemiol?gicos e temporais}, year = {2019}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/782", abstract = "Os homic?dios se destacam, entre as mortes violentas, como a principal causa de ?bito no pa?s, por conta do crescimento acelerado e da vitimiza??o da popula??o jovem, que constitui as principais v?timas. Esse quadro conduz a uma perda maior de anos potenciais de vida, que quantifica o n?mero de anos n?o vividos decorrentes da mortalidade precoce. E se agrava quando se analisam os diferenciais de ra?a/cor da pele, que determinam a falta de equidade entre segmentos raciais. O estado da Bahia ganha evid?ncia pelos altos ?ndices de homic?dio, pois aloca grande parte dos munic?pios que exp?em os maiores n?veis de criminalidade. Esse estudo avaliou a mortalidade por homic?dio nas cidades de Feira de Santana e Salvador, entre os anos de 2001 e 2016, segundo a ra?a/cor da pele. Para tanto, foi empregado o indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) e a an?lise da tend?ncia temporal das taxas de APVP para os munic?pios do estudo, utilizando-se o modelo de regress?o linear com corre??o de Prais-Winsten (PW). Foram usados como fontes de dados o Sistema de Informa??es sobre Mortalidade (SIM) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE). A an?lise estat?stica envolveu as medidas descritivas com ?nfase no indicador e a an?lise temporal foi realizada conforme a varia??o das taxas. No total, ocorreram 22.818 ?bitos por homic?dio, que equivaleram a uma perda de 940.288 anos potenciais de vida, e uma taxa de 2.664,1 anos por 100.000 habitantes. Os jovens negros do sexo masculino constitu?ram as principais v?timas, j? que perderam 23,3 vezes mais anos potenciais de vida que os brancos. Muitas das mortes ocorreram nas vias p?blicas, e a arma de fogo foi o principal instrumento para a agress?o. Foi encontrada tend?ncia crescente para as vari?veis (?1 > 0) e houve autocorrela??o nos res?duos quando executado o teste de Durbin-Watson (D-W), o que justifica o m?todo de Prais-Winsten. As taxas de APVP apresentaram Varia??o Percentual Anual (VPA) de 10,0% (?1 > 0 e p-valor < 0,05) para Feira de Santana, e 6,4% (?1 > 0 e p-valor < 0,05) para Salvador. Espera-se que, com este estudo, haja uma atualiza??o quanto ao cen?rio de mortalidade por homic?dio no estado da Bahia, que colabore para as reflex?es sobre o tema, para a supera??o das iniquidades sociais em sa?de e para o est?mulo ? preven??o, a fim de trazer mudan?as no panorama de mortalidade de jovens no pa?s", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado em Modelagem em Ci?ncia da Terra e do Ambiente}, note = {DEPARTAMENTO DE CI?NCIAS EXATAS} }