@MASTERSTHESIS{ 2019:2094163566, title = {Formação da autonomia leitora: reflexões a partir da estética da recepção}, year = {2019}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/827", abstract = "Este estudo, vinculado à linha de pesquisa Culturas, Formação e Práticas Pedagógicas do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS – Bahia, se propõe a compreender a formação leitora de estudantes do Ensino Médio, a partir deles mesmos, investigando como a leitura literária contribui para a formação do leitor autônomo na contemporaneidade, à luz da Estética da Recepção (JAUSS, 1979). Nasce de um conjunto de indagações afloradas das minhas experiências leitoras e profissional que, entrelaçadas, convergem para a questão-chave: como compreender o processo de formação da autonomia leitora dos estudantes da escola pública, tomando por base de pesquisa a recepção do texto literário? Ressalto a importância conferida à ideia de que práticas de leitura e de escrita se inserem em contextos históricos e sociais, sendo, portanto, objetos de estudo das Ciências Sociais. Para atender às demandas da Sociedade e da Educação, entre tantos diálogos estabelecidos, trago Theodor Adorno como debatedor destas questões. Assim, foram realizadas oficinas de leitura no Colégio Estadual Landulfo Alves de Almeida, em Cruz das Almas, Bahia, com estudantes de ensino médio, tendo como eixo norteador as mediações de textos literários em interface com a constituição da autonomia. Objetivo ainda, com esta pesquisa, investigar os contextos sociais e culturais em que a experiência do leitor se constitui. Nesse sentido, o caminho teórico-metodológico para esta investigação se pauta nas relações recepcionais do leitor-texto, na originalidade desse encontro e nos processos de negociação e produção de sentidos para o texto literário. Em diálogo com a Estética da Recepção em Jauss (1979) e com a teoria Adorniana (1995), proponho a pesquisa como um acontecimento, pois o conhecimento é uma construção social que envolve, em um processo dinâmico, a interlocução dos sujeitos concretos para produção de sentidos e significados, que implica um modo de ser e estar no mundo, como também de compreendê-lo. Os dados analisados neste trabalho, produzidos por meio de um projeto de intervenção, viabilizado pela dinâmica de 10 Oficinas literárias, foram agrupados em blocos temáticos de análise como escolha metodológica que facilita a compreensão do objeto de estudo. Para a apreciação crítica dos eventos de leitura ocorridos nas oficinas selecionadas, recorri ao Método Recepcional (MR) de Bordini & Aguiar (1993) como ponto de partida, por se tratar de um método que permite a análise dos dados, nos dando indicadores a partir dos horizontes de expectativa dos leitores. Desta forma, o aporte teórico foi sistematizado a partir dos estudos de Jauss (1979), para a Estética da Recepção, em diálogo permanente com Zilberman (1989) e Bordini & Aguiar (1993); de Silva (2013), Freire (1996) e Adorno (1995), para a autonomia leitora; de Koch (2002) e Soares (1998) para a noção de leitura como prática contextualizada de uso e reflexão sobre a linguagem; por estudo acerca do uso de oficinas como estratégias de pesquisa, de Spink & Medrado (2014) e por estudos acerca da literatura e sociedade como os de Cândido (2006), dentre outros. As análises empreendidas revelam que práticas de leitura realizadas com foco no leitor crítico oportunizam vivências significativas com a literatura, o que contribui para a atividade criadora dos jovens leitores e para o compartilhamento de sentidos e significados entre os sujeitos. Evidenciaram também a relevância da ressignificação da escola no tocante a oferecer práticas de leitura emancipatórias", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }